DICAS, Idadismo,

EM ESTADO DE ALERTA

Coluna publicada no Diário Serrano (Jornal Cruz-altense), nos dias 19 e 20 de junho de 2021

#dicasdabetipietro #vocêmaisbonita

A velhice é uma doença? A pergunta faz parte de uma matéria no Portal do Envelhecimento e Longeviver.

O assunto gira em torno da nova edição de Classificação Internacional de Doenças (CID11), prevista para entrar em vigor em 01/01/2022, que indica a velhice como doença sob o código MG2A.

A sigla CID corresponde as iniciais em inglês, de Classification Of Diseases. Trata-se de uma tabela publicada pela OMS, Organização Mundial de Saúde, com o objetivo principal de padronização dos diagnósticos.

A CID11 foi adotada pela septuagésima segunda Assembleia Mundial de Saúde em maio de 2019 e entra em vigor em 1º de janeiro de 2022.

Enquanto trabalhamos, estudamos, sonhamos, levamos esperança, alegria para as pessoas com nossos conteúdos, existe um outro grupo, com mais de 200 cientistas e especialistas de cerca de 35 países que se reuniram e contribuíram para essa versão: velhice é doença!

A CID é uma das principais ferramentas epidemiológicas no cotidiano médico.

As perguntas: a velhice é uma doença? Um sintoma? Ou uma fase da vida?

O processo de envelhecimento é uma doença? No que isso implica? Todas elas foram elaboradas numa live no perfil @oquerolanageronto, com o Dr. Carlos Uehara, presidente da SBGG e Alexandre Kalache, médico e gerontólogo, presidente da ILC.

– A pressão da Indústria Farmacêutica, mexe com valores virtuosos. Há muita prescrição de remédios sem muitos benefícios.

– Já existe um preconceito grande contra os idosos e isso vai ser substancialmente agravado se a velhice for incluída como doença.

Porque isso virou tema?

Segundo o Dr. Alexandre Kalache, a velhice muda de cultura para cultura.

Está sendo assinalado que o idadismo vai aumentar.

Dr. Carlos Uehara quando se coloca, se classifica simplesmente que é velhice, não se investiga o que o idoso realmente tem.

O envelhecimento tem que ser tratado com atividades, movimentos, criatividade.

Há uma falta de empatia com a velhice.

Diagnóstico como velhice pode comprometer os cuidados e atendimento, tratamento correto, adequado ao real sintoma do paciente idoso.

O número de mortes por velhice vai aumentar, pois vai ser mais fácil diagnosticar: morte por velhice.

A velhice pode ser muito produtiva. É preciso mostrar para a sociedade que tem o lado positivo. Determinar que o idoso é inútil e obsoleto vai piorar. Não vai ajudar para a melhoria das politicas públicas.

Tem idosos funcionais e outros mais debilitados que precisam de mais atenção, mas daí serão tratados da mesma forma.

Retrocesso banal. Falta de conhecimento até mesmo da OMS.

Não adianta se indignar, tem que agir. Se dirigir a quem? Podemos reverter o CID11”

Yeda Duarte

O envolvimento é desde o Ministério da Saúde até as pessoas que estão interessadas na área do envelhecimento.

Movimento civil é importante para que todos tenham acesso ao conhecimento.

Só agora estamos falando sobre o assunto. Eu desconhecia!

Acredito que muitos brasileiros também, bem como a sociedade em geral, uma vez que a mídia não abordou completamente o assunto.

Luta nada fácil, mas possível.”

Fonte: Portal do Envelhecimento e Longeviver.

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Autor

Personal Stylist, Blogueira, Consultora de Imagem Pessoal e Corporativa

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