Moda do latim Modu, maneira de viver de uma determinada época. Antes de ser moda é modu, efêmera, passageira, é a novidade, corte de cabelo, decoração, roteiro turístico, arquitetura, design. Vira moda quando se torna coletivo.
Moda é capitalista, é business. Com o surgimento do mercantilismo, ligado ao gosto pelo comércio, pelo lucro. Conjunto de práticas econômicas desenvolvidas na Europa na idade moderna, entre o final do século XV e o final do séculoXVIII (1776).
O objetivo era fortalecer o estado e enriquecer a burguesia:
Balança comercial favorável: buscar exportar mais do que importar
Protecionismo: proteger o mercado interno
Metalismo: acumulação de metais preciosos a fim de ter muita riqueza nacional
Bem, com o surgimento da burguesia, classe social que passou a dominar sociopolítica e economicamente as outras classes a partir da revolução francesa (1789), ocorreu o enfraquecimento do feudalismo.
A burguesia habitava os burgos, zona comercial, em tempos marxistas, eram os donos das terras e das fábricas.
A partir da Idade Média as roupas eram diferentes de acordo com a classe social. Havia leis que determinavam cores e tecidos para as roupas dos nobres. A burguesia passou a imitar o estilo nobre das roupas e ela não tinha sangue azul, nem sobrenome, mas tinha dinheiro.
O nobre Duque da Borgonha, ducado considerado um dos estados mais importantes , não gostava de ser copiado e trocava seguidamente um detalhe na roupa. A burguesia, por sua vez, copiava . O nobre voltava a mudar detalhes. A burguesia novamente copiava. Era a dinâmica da cópia. Daí surgiu o prazo de validade das roupas, pois sempre está apresentando uma novidade. A história é simples assim! ( Inspiração: aulas do professor e historiador João Braga)
A velocidade com que a moda se reinventa é porque ela é um negócio, é business. Precisa despertar desejo, realizar sonhos para vender. Sustentar uma cadeia produtiva, manter empregos. Precisa também atender as necessidades de sobrevivência do planeta. Comercio justo, fazendo todo o processo de criação, o mais sustentável possível. Trabalho escravo nunca mais! Um ótimo exemplo é o estilista baiano, radicado em São Paulo, Isaac Silva, suas criações tem uma energia boa, tem alma, tem responsabilidade social, respeito pelas pessoas de sua equipe e pelas pessoas que vestem suas peças. Eu amo! Você pode experimentar também essa energia. Afinal, a pergunta que não quer calar: quem fez a sua roupa?
Apostas para Verão 2021:
- Manga bufantes, transparentes ou não.
- cintura marcada.
- Vestidos fluídos, shape oversized, em tecidos naturais como o algodão, por exemplo.
- Macacão: longo ou midi, sempre alonga a silhueta, podendo variar entre moletom, jeans, malhas ou tecidos mais sofisticados, como crepes, linho, seda.
- Ombro só ou only shoulder: detalhe que não abandona os modelitos. Presente em macacões, vestidos e blusas.
- Cores: Lavanda, com leve tom rosado é pura sensação de leveza, conexão com a espiritualidade. Vermelho: vibrante! Ao contrário do que muitas mulheres acham, ele ilumina loiras, morenas, ruivas e negras, deixando-as cheias de atitude. Néon também vai marcar presença. Branco: união de todas as cores e está presente em todos os guarda- roupas.
- Nos Pés: Salto Flatform, conforto absoluto, mules e tênis.
- OBS: todos os looks, acervo pessoal. Na imagem destacada, o macacão é da Loja Chic.