Categoria: MODA

  • XADREZ

    XADREZ

    Em destaque, casaco xadrez de talhe perfeito que surfa na onda retrô e compõe combo elegante com o vestido de tricô.

    O xadrez tem história na moda e a estampa clássica virou desejo em 2024.

    TARTAN: é o xadrez tradicional escocês.

    No Século XVIII, os escoceses passaram a usar para distinguir as famílias. Os desenhos eram como insígnias. Cada clã criava o seu para diferentes ocasiões.

    Esse xadrez voltou à moda no visual dos punks e, mais tarde, no movimento grunge.

    VICHY: remete aos anos 50.

    Típico xadrez de toalhas de mesa de cantinas italianas. Ficou famoso quando Brigitte Bardot usou o xadrez em um biquíni. O nome vem da praia francesa.

    BURBERRY: usado pela primeira vez como forro de capa de chuva (trench coat), na década de 1920, mas foi na década de 60, que se tornou o clássico que conhecemos até hoje.

    PRÍNCIPE DE GALES: foi criado pela Condessa de Seafield, na Escócia.

    Possui riscos e irregularidades. Normalmente em cores básicas como bege, marrom, preto ou cinza. No geral, as peças com esse xadrez são confeccionadas em lã (fios cardados ou penteados). É considerado o xadrez mais elegante.

    Pied de Poule: Não traz linhas retas ou formatos quadriculados. Popularmente conhecido como “pé de galinha”, porque lembra uma pegada de galinha.

    Pied de Coq: os desenhos são grandes. Conhecido como “pé de galo”.

    Madras: originário da cidade de Madras, na Índia, era usado por pescadores.

    Desenho irregular, mistura listras horizontais e verticais de várias espessuras e cores vibrantes, como pink, açafrão, azulão, roxo e laranja. Muito usado no Século XIX em lenços e xales. Pode ser usado em tipo de roupa.

    Argyle: desenho de losangos multicoloridos.

    Inspirado no Tartan do clã escocês Argyle. Padrão clássico para suéteres e meias masculinas.

  • PROTAGONISTA

    PROTAGONISTA

    Coluna publicada no Diário Serrano (Jornal Cruz-altense), nos dias 17 e 18 de dezembro de 2022

    #dicasdabetipietro #vocêmaisbonita

    Protagonista é um adjetivo e substantivo de dois gêneros. Diz-se que é o personagem mais importante do teatro grego clássico, em torno do qual se constrói a trama. Figuradamente diz-se que se refere ao indivíduo que tem o papel de destaque num acontecimento.

    Na realidade, ser protagonista é ter o controle de suas ações, ter consciência de seu poder de decisão. Protagonistas são pessoas conscientes que assumem o papel de agentes transformadores de alto impacto, que construirão um futuro com mais significados, mais propósito e mais harmonia. Protagonistas possuem a capacidade de mobilizar dos líderes e a capacidade de realizar dos empreendedores.

    Exemplos jovens de protagonistas: Greta Thunberg, Rene Silva, Amika George e Malala Yousafzai. Toda essa introdução é devido ao meu interesse instantâneo pala palavra. Ela estava impressa numa camiseta duma collab da jornalista Patrícia Pontalti com a Behá Concept. Foi conexão na hora, entrei no link e comprei a camiseta. Com a lembrança do passado como editora de moda da revista Diário Serrano, montei uma história, mostrando como ela pode se dar bem em momentos que pedem um look mais arrumadinho. Ela, a camiseta, protagonizou em looks com pantalonas de paetê, crepe e em conjuntinho fluido, com estampa personalizada da Carmim.

    A palavra é impactante. Precisamos de coragem, determinação e ação. Ações alinhadas para fazer a diferença na vida das pessoas, no mundo. Então o encantamento todo foi com o significado da palavra. Demorei muito para começar a protagonizar. Ter consciência de como é importante ter o domínio suficiente sobre nossa vida, nosso trabalho, nossas relações pessoais, sejam familiares ou de amizades.

    “Protagonista! De amores, de desejos. De sonho. De projetos. De conquistas. De escolhas. De vida. Da nossa vida.”

    Patrícia Pontalti

    A pessoa protagonista é o centro das atenções, mas num sentido de liderança, de transformação, de atitude, e de busca constante para uma felicidade possível. Não acredito em tudo sempre cor-de-rosa, mas para a pessoa protagonista, ela faz do limão, uma limonada. Como protagonista somos mais difíceis de sermos constrangidas diante de tanta barbárie, de tanta violência, não só contra a mulher, mas também contra criança, idosos, etc. O protagonista realiza e influencia pessoas, muda a história.

  • GENTE FELIZ

    GENTE FELIZ

    Coluna publicada no Diário Serrano (Jornal Cruz-altense), nos dias 01 e 02 de abril de 2023

    #dicasdabetipietro #vocêmaisbonita #envelhecimentoativo

    Vou começar pela felicidade, é bem fácil, só que estar alerta faz sentido.

    “Gente feliz não torra, não pega no pé dos outros, gente feliz, aliás, não se preocupa com a vida dos outros. Gente feliz não é indiferente ao mundo, mas não fica seguindo o mundo para corrigí-lo com missão pedagógica de correção. Gente feliz é feliz e gente infeliz olha para os lados porque olhar pra frente é olhar pro seu próprio espelho. Isso dói, isso incomoda, e alguns chamam isso de virtude da superioridade, quando apenas esconde covardia, recalque ou inveja”.

    O texto acima é de Leandro Karnal e transcrevi na coluna porque é simples de entender e coloca luz na questão tão cruel que a desocupação das pessoas infelizes, com tempo para olhar para a vida das pessoas felizes. “Correção pedagógica” é com eles mesmo, os infelizes. Como é essa história, pessoas felizes, pessoas infelizes? É questão de idade, dinheiro, escolhas, destino? Fiquei bem curiosa e vou fazer uma reflexão e você é convidado a refletir também e se por um acréscimo de bondade participativa, enviar por e-mail ou mensagem no Instagram a sua opinião, eu agradeço.

    Então, gente feliz, na minha opinião, é uma escolha. Independente da conta bancária, de raça, do tipo físico. Acredito que é uma conquista da maturidade, não que jovens não possam ser imensamente felizes, é que na juventude a insegurança, o “estar numa encruzilhada” é comum. Essa insegurança sem relação a aparência física, a dúvida quanto a escolha profissional, o sucesso e o emprego, roubam a serenidade e a tranquilidade dos jovens, mas acredito que nessa fase eles não têm muito tempo para olhar para a grama do vizinho, pois estão preocupados em plantar o seu próprio jardim.

    Agora, na maturidade, escolher ser infeliz é uma burrice sem tamanho. Na maturidade já passamos por tantas dores, frustrações, já choramos, já nos preocupamos tanto com o futuro, com o amanhã, que sabiamente escolhemos a gratidão por tudo, pela vida, pelo aprendizado, através de nossas escolhas. Tenho absoluta certeza que ser feliz é uma escolha que fizemos na maturidade.

    Escrevo baseada na minha experiência de vida, não é o resultado de uma pesquisa, mas é a vida real. Na juventude eu pesava 13k menos, tinha uma farta cabeleira, sem sinal de rugas e nem celulite e era insegura, achava que tinha o nariz mais feio do mundo. Ah! Ninguém podia se feliz com quele nariz! Hoje, madura o bastante para ser feliz, sem “noias”. O tal nariz que me impedia de ser feliz é o mesmo, sem retoques e protagoniza minhas fotos, por isso no meu Instagram posto muitas fotos de perfil. “Gente feliz não torra!” Essa frase é incrivelmente verdadeira. Eu acrescento: Gente feliz vive, e vive feliz! 

  • SEM MEDO DE ENVELHECER

    SEM MEDO DE ENVELHECER

    Coluna publicada no Diário Serrano (Jornal Cruz-altense), nos dias 7, 8 e 9 de abril de 20232

    #dicasdabetipietro #vocêmaisbonita

    O vídeo da jornalista e escritora espanhola Maruja Torres está encantando os seguidores do Instagram:

    “Nós velhas, não temos porque não sermos namoradoras. SER VELHA NÃO É UM INSULTO, É UMA CONQUISTA.”

    Maruja Torres, periodista: “Gracias al periodismo lo he pasado muy bien y  he salvado la vida” - Noticia
    Imagem capturada da Internet


    Você tem que ser mais corajoso para ser velho do que para ir para a guerra, porque quem vai para a guerra acredita que vai sobreviver e o velho já sabe que sua decrepitude avança. Essa é a verdadeira guerra. Remover dos velhos o medo da velhice, tirar o encurvamento prematuro, remover o ai, ai, ai, sou uma vovó. Não és a mesma mulher que sempre foi, o mesmo homem que sempre foi, porém, o chão se move sob seus pés, mas se movia aos 14 anos também.

    Agora você sabe que tem poucos anos sobrando, mas isso é até um incentivo para aproveitar ainda mais. Você tem a criança que sempre esteve dentro de você e ÉS TÃO JOVEM NA TUA VELHICE COMO JOVEM VOCÊ FOI EM SUA ADOLESCÊNCIA, porque tudo tem uma primeira vez e agora isso está me acontecendo pela primeira vez, porque cada dia é novo. Os velhos de agora, são os anfitriões”.


    Trouxe aqui para a coluna essa fala belíssima, profunda e verdadeira. Linda demais. Somos os anfitriões dessa fase da vida. Somos novos velhos e dentro de nós, existe a fagulha da alegria, do viver bem, do realizar projetos, sonhar e amar.


    Estamos pela primeira vez na fase “velhice”. É preciso coragem para viver essa longevidade, reunir todos os ai, ai, ai numa caixinha e deixá-los com menos importância.
    A essência genuína do velho de hoje é a tomada de consciência de sua potência, de que é um patrimônio nas famílias, na roda de amigos. Cada um com sua riqueza, sabedoria.
    Não somos a mesma mulher de nossos 14 anos, mas já falei, escrevi várias vezes, sentimentos não perdem colágeno. Estão sempre pulsando dentro de nós. Ficar ligada em boas energias, cultivar bons sentimentos em relação a tudo faz bem. E isso é um exercício individual de dedicação e escolha. Escolher viver bem.
    Somos velhos (as) sim e isso é inevitável. E cada dia mais velho (a). Agora se invertêssemos nosso pensamento: Hoje é o dia mais jovem do resto de minha vida. Escrevendo isso já sorri, meio de ladinho, com graça e tranquilidade de quem envelhece todos os dias e em paz.
    Todo o dia nasce um novo amanhecer, tem dores, amores, alegrias, lágrimas e esse conjunto de coisas é vida.


    Claro que não podemos ser “Polianas”, acreditando que a vida é assim mesmo e ser infeliz faz parte. Não e não! Ser feliz faz parte. É uma escolha? Acredito que sim, só que tem que ser sábio.

    “É preciso saber viver. Toda a pedra do caminho você deve retirar”.

    Coragem, um dia de cada vez. Só não esqueça de tatuar a felicidade em você.

  • SOUTH SUMMIT 2024 – PORTO ALEGRE

    SOUTH SUMMIT 2024 – PORTO ALEGRE

    Gostaria de agradecer a presença de todos os entes públicos e os investidores internacionais, startups e corporações que estão aqui conosco, neste maravilhoso evento às margens do Guaíba. Esperamos que todos realizem conexões valiosas durante este encontro“.

    Com essas palavras, a fundadora do South Summit na Espanha, em 2012, saudou a audiência formada por Startups, corporações, investidores e público em geral.

    Foi casa cheia já no primeiro dia. Na 3ª edição, o South Summit em Porto Alegre-RS, foi um dos maiores eventos para o ecossistema de inovação e negócios da América Latina.

    Uma das primeiras atrações a subir no palco principal do South Summit Brasil, o Arena State, foi Cris Arcangeli, a empreendedora em série, que falou sobre o tema “Futurismo”.

    “Pensar com a própria cabeça, traçar o próprio caminho e editar o que é ouvido”

    Nizan Guanaes – CEO da N.Ideias

    O South Summit foi um sucesso de público e business. A expectativa foi cumprida com maestria: 23,5 mil pessoas, 50 países envolvidos, 1000 investidores, 140 fundos de investimento nacionais e internacionais, 700 empresas, 3000 Startups e 600 speakers.

    A Startup “A Escola da Diarista” é um destaque e de um valor social enorme, visto que o avanço tecnológico não pode deixar de lado o social.

    Outra conquista é o Fbank, o “Banco das Favelas”, com o objetivo de levar recursos para alavancar a economia da periferia.

    Outra exposição interessante foi “The influence of digital plataforms on culture, behavior and consuption on the next Big Thiny”, com Luciano Potter (Grupo RBS) e Gabriela Chaves Schwery Comazzetto (Tik Tok). Foi mencionado que as trends nascem no Tik Tok. Cultura, comportamento e consumo são ditados pelas pessoas. Relataram, ainda, que a Sephora viralizou com o Tik Tok.

    A extensa programação encerrou sexta-feira com a premiação de 5 Startups que se apresentaram durante o evento. São elas:

    DESTAQUE: Cromai

    MAIS SUSTENTÁVEL: B4Waste

    MAIS ESCALÁVEL: Ostera

    MAIS INOVADORA: IBBX

    MELHOR TIME: Phagelab

  • MARÇO, MÊS DO PODER FEMININO

    MARÇO, MÊS DO PODER FEMININO

    Coluna publicada no Diário Serrano (Jornal Cruz-altense), nos dias 4 e 5 de março de 2023

    #dicasdabetipietro #vocêmaisbonita #envelhecimentoativo

    Na verdade, somos protagonistas o ano inteiro, como mães, esposas, avós, amigas, enfim, mulheres maduras, mulheres longevas, coroas, e como quiserem nos chamar. Não importa a denominação, somos uma potência e nos fortalecemos a cada dia. Não quero ser “Poliana” e nem esconder os perrengues em baixo do tapete, mas sem dúvida, a maturidade chegou e temos que fazer dessa fase, uma fase prazerosa, com boas escolhas, que nos façam felizes.

    O dia Internacional da Mulher, 8 de março, foi escolhido em 1917 quando um grupo de mulheres realizou uma manifestação em Petrogrado (atual São Petersburgo), na Rússia. Elas pediam melhores condições de vida e retirada do país da Primeira Guerra Mundial. Há historiadores que relatam o dia como uma homenagem às 129 operarias da indústria têxtil que morreram carbonizadas, vítimas de um incêndio intencional no dia 25 de março de 1911, em Nova York. Na década de 1970, o ano de 1975 foi designado pela ONU como o Ano Internacional da Mulher e o dia 08 de março foi adotado como Dia Internacional da Mulher pelas Nações Unidas, tendo como objetivo lembrar as conquistas sociais, políticas e econômicas das mulheres, independente de divisões nacionais, étnicas, linguísticas, culturais, econômicas ou políticas.

    Há muita discordância quanto as datas e a real origem do dia. No ocidente, o Dia Internacional da Mulher foi comemorado durante as décadas de 1910 e 1920. Posteriormente a data caiu no esquecimento e só foi recuperada pelo movimento feminista na década de 1960. A data é comemorada em mais de 100 países como um dia de protesto por direitos ou de edulcorada celebração do feminino, comparável ao Dia das Mães. A história é longa, a luta é contínua, por direitos, igualdade de salários por uma mesma função desempenhada. Avançamos bastante e ainda constatamos que há um espaço enorme para ser conquistado. Na série “Rainhas da Bolsa”, na Netflix, é cruel a luta de duas mulheres por reconhecimento e respeito. Num mundo onde os homens são a maioria absoluta, elas são capazes de sobreviver. Mas empurrões, risadas masculinas e bocha fechada era uma constante.

    Muitas culturas ainda diminuem a figura da mulher e sua a inteligência e as submetem a proibições abomináveis, como o direito de estudar. Ainda nessas culturas, elas não têm direito ao próprio dinheiro e o pior, não tem direito a voz, são tratadas como sem cérebro. Ainda bem que por aqui, podemos falar, escolher o que vestir, cantar, dançar, fazer festa, sair com amigos, viajar, estudar, trabalhar e ser donas d nosso próprio nariz, donas de nosso dinheiro. Ah! Usar batom e unhas vermelhas, independente de nossa idade. Viva nossas conquistas!

  • Entrevista LOJA LAVANDA

    Entrevista LOJA LAVANDA

    Dicas para a casa com Beti Pietro Entrevista Loja Lavanda – Cruz Alta. Link para a Loja no anúncio da página principal.

  • CRUELDADE

    CRUELDADE

    Coluna publicada no Diário Serrano (Jornal Cruz-altense), nos dias 18 e 19 de março de 2023

    #dicasdabetipietro #vocêmaisbonita #envelhecimentoativo

    Impossível ficar quieta diante de um vídeo que viralizou, onde alunas de uma universidade de Bauru–SP comentam, zoam, de uma colega que fez sua matrícula aos 40 anos. “De que vale uma pele lisinha sem a nossa bagagem espetacular?” – cool50s

    Eu, particularmente, sou encantada, satisfeita, feliz com a mulher que me tornei. Madura, longeva, não importa a denominação e sim o resultado, o sentimento que carrega a alma e encanta a vida, o dia a dia. Ah! Não gosto dos termos: melhor idade, sênior, terceira idade. Esses termos têm que ser atualizados, têm que nos representar mais, pois não podemos esquecer que em 2030 o número de maduros vai ultrapassar o número de jovens.

    “O jovem de hoje é o velho de amanhã”.

    Voltando ao tal vídeo que viralizou, que bom que existe rede social, pois todo mundo tem acesso e a maldade, o preconceito, não vai mais para baixo do tapete e sim para o mundo. Não existe mais atirar uma pedra e se esconder, sempre vai existir uma câmera flagrando, um celular gravando e o conteúdo enviado com velocidade absurda, para todos que quiserem assistir. E viraliza porque aparece na nossa timeline e chama atenção pela crueldade das palavras ou inocência maldosa. Chego a pensar em inocência maldosa porque é ser sem noção da gravidade das palavras e do mal que elas podem causar numa pessoa.  

    Reproduzindo o conteúdo do vídeo: as 3 universitárias diante do conhecimento de ter uma colega com 40 anos debocham da mesma. Elas dizem que a colega deveria estar aposentada e que não sabe o que é Google. Que Google é a professora.

    “Gente, quiz do dia: como desmatricular uma colega de sala?”.

    “Ela tem 40 anos, deveria estar aposentada”.

    “Gente, 40 anos não pode mais fazer faculdade. Eu tenho essa opinião”,

    comenta uma das universitárias. O trio cursa biomedicina na Unisagrado, instituição particular em Bauru. A sobrinha da vítima, a psicóloga Beatriz Linares, 23 anos, escreveu: “ela sempre teve o sonho de estudar e nunca teve a oportunidade. Hoje ela conseguiu entrar em um curso que ela sempre quis e estava muito feliz e animada para começar as aulas, e aí surgem três meninas (…) que só vivem na própria bolha, gravando vídeo zombando pelo fato de minha tia ser a mais velha da turma”. 

    Essas universitárias, com certeza, conhecem o Google, mas não devem pesquisar o significado de palavras como:

    empatia, respeito, liberdade, etarismo, preconceito.

    E mais, qual o sentimento em relação aos mais velhos em suas famílias? Elas vão cuidar da saúde de quem? Dos com menos de 40 anos? Muito sério. Nota de esclarecimento: os 40, 50, 60, 70, 80, 90, “etc” anos, estão bem! Usam celular, redes sociais, leem, escrevem e falam. São uma potência. Os longevos, maduros, são felizes e bem resolvidos.

  • O MUNDO GIRA

    O MUNDO GIRA

    Coluna publicada no Diário Serrano (Jornal Cruz-altense), nos dias 29 e 30 de outubro de 2022

    #dicasdabetipietro #vocêmaisbonita

    Enquanto o mundo gira espiamos o universo. E o que enxergamos? Muitas coisas, coisas intrigantes, inacreditáveis e coisas sensacionais que alimentam a vibe que buscamos, como a paz, a empatia e um mundo melhor.

    Aparecem diante de nós, imagens que nos entristecem como a Guerra na Ucrânia. O que leva os governantes a declararem uma guerra, a matarem-se entre si, a mandarem para o front os filhos dos outros. Essa questão é uma das piores, declarar guerra e enviar os filhos das pessoas que não decidiram por ela. Isso é inaceitável, mas acontece. Fico pasma que as ajudas de muitas potências são em forma de “armas”. Acho que poderia ser de outro jeito.

    As redes sociais bombando, enfrentamento, opiniões divergentes, umas respeitosas, outras nem tanto.

    Agora, uma frase marcou, uma mulher, não lembro o perfil, me chamou a atenção, que a origem, raça, situação econômica não fazem, ou melhor não justificam as atitudes positivas ou negativas de uma pessoa. É sempre sobre você, sobre nós. O caráter, o posicionamento, o respeito não pertence a uma classe social, a uma raça específica. Deve ser atributo de todos. O respeito pela coisa pública deve ser disciplina de currículo escolar. Até tínhamos no currículo: OSPB, filosofia, onde era incentivado o pensamento, o exercício de ouvir e falar e ter uma posição pessoal.

    OBS: Dois parágrafos foram retirados do texto da coluna original, por não fazerem mais sentido.

    ***

    Vamos falar de beleza, de estilo, de comportamento, de looks que envelhecem. O importante é ter certeza que, como disse Glória Kalil, estilo é escolha, moda é oferta.

    Verão chegando, precisamos organizar nosso guarda-roupa de modo eficiente, que sirva a vida que temos, nossos compromissos ou simplesmente para ficar em casa.

    Nossa marca registrada é só nossa, pode até parecer, para muitas, um jeito esquisito, mas quem determina o nosso estilo, o nosso jeito de usar determinada peça ou acessórios é cada uma de nós.

    O caro e barato, como perceber isso de uma forma sustentável? Não é sobre não comprar, até porque a economia precisa girar, e sim fazer as perguntas: quanto tempo essa peça vai durar no meu guarda-roupa? Quantas vezes vou usar essa peça? Eu preciso dessa peça? Fiquei apaixonada? Quantas combinações posso fazer com essas peças?

    Peças coringas são importantes. Eleja as suas.

    Encontre um equilíbrio entre seu estilo e seu ambiente de trabalho ou o lugar aonde você vai. Ainda, adequação é recomendável. Nossa liberdade de escolhas ampliou, mas ainda é importante o ritual de nos arrumar. Se arrumar para ir num determinado lugar que você recebeu um convite é uma questão de carinho para com quem fez o convite: Sem escravidão, mas dar atenção as situações ainda faz parte da nossa vida. Autoestima passa pelo visual bem cuidado.

  • HISTÓRIA DE VIDA

    HISTÓRIA DE VIDA

    Coluna publicada no Diário Serrano (Jornal Cruz-altense), no dia 08 novembro de 2022

    #dicasdabetipietro  #vocêmaisbonita

                Hoje, mais do que nunca, a história, minha, sua, nossa, teve um capítulo parecido. Já vivi momento parecido na década de 70 onde tínhamos dois lados, ou você era esquerda ou direita.

                    Quando casei, tinha 19 anos, só que naquela época, uma mulher com essa idade não tinha a visão, determinação, clareza de hoje.

                    A minha geração foi muito determinante em várias conquistas, abriu caminho para as gerações que nos sucederam. Foi sofrido. É como se tivéssemos escalado uma montanha e lá no topo olhássemos a vida em 360°.

                    Lembro que quando me formei, o Diretor da nossa maior escola Estadual, Instituto de Educação Professor Annes Dias, professor Claudino Albertoni, de uma dignidade incrível, de uma capacidade de liderança, sempre na maior paz, conduzia e acolhia todos com sabedoria ímpar. Então o que ele falou um dia: “estão precisando de professora de matemática e física, vai ate a 9ª DE e se inscreve. Tem um contato pra ti lá…

                    Lá fui eu. Ouvi muitas justificativas como: Você tem uma linda letra, podia ser professora das crianças, mas você não tem o curso de magistério. Não temos contrato para a tua titulação. Até aí tudo bem. Só que não! Como não fui embora logo, desce as escadas uma colega, não formada ainda, com o fono (documento que encaminhava a professora para uma escola) na mão. O tal contrato que era meu, faço um parêntese aqui, eu já era formada, foi para ela.

                     Os anos foram passando, como sempre, fui bem classificada em concursos, nunca o 1º lugar, mas o 2º era meu, conquistei o meu lugar por meio de concurso. Tudo isso aconteceu por que o sobrenome de meu marido era símbolo de esquerda.

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                    O momento atual me trouxe essas lembranças. O que é diferente agora? Todos nós, esquerda e direita, desejamos que a democracia seja o regime politico do país, pois a soberania é exercida pelo povo. É bom lembrar: a palavra democracia é formada por dois vocábulos gregos que, juntos, implicam uma concepção singular de relações entre governados e governantes, “demos” significa povo ou muitos, enquanto “kracia” quer dizer governo ou autoridade.

                    É bom lembrar também que democracia moderna se caracteriza por:

    • Liberdade de opinião e expressão.
    • Liberdade de eleger seus representantes, independente do regime politico (presidencialista, parlamentarista…)
    • Igualidade de condições, direitos políticos e oportunidades favoráveis entre os individuais.

                    Então a pergunta que não quer calar. Democracia mudou de significado?

                    À primeira vista parece que a “direita” não está aceitando o resultado das urnas. Não é isso, o que não se está aceitando é um STF/TSE político e parcial. Que a democracia seja válida para coisas que aprovo, concordo, incluindo o respeito a opinião do outro. O que não se está aceitando é o que assistimos, inversão total no significado das palavras. Muita obscuridade!

                    Um ótimo avanço na questão seria tribunais, diga-se STF, TSE, composto por cidadãos do quadro de carreira. O resultado das urnas aponta que as coisas não estão no devido lugar. Incerteza no ar!