Categoria: Consultoria

  • SEMANA DE MODA

    SEMANA DE MODA

    Coluna publicada no Diário Serrano (Jornal Cruz-altense), nos dias 02 e 03 de outubro de 2021

    #dicasdabetipietro #vocêmaisbonita

    É importante saber e olhar para as semanas de moda porque é um segmento que movimenta milhões de dólares, emprega milhões de pessoas e o que acontece acima da linha do equador mais especificamente, em New York, sempre interessa aqui pra nós assim como o que acontece do outro lado do oceano.

    Por que temos que estar atentos? Por que isso é tão importante? Será que mudou alguma coisa nesse finzinho de pandemia?

    Em Nova Iorque o streetstyle aponta o conforto como palavra-chave, nos pés, o tênis foi absoluto, vestidões, bolsas usadas na transversal. Praticidade vista nas ruas.

    A temporada internacional de primavera/verão 2022 começou em setembro e marca o retorno das apresentações com plateia, depois de dois anos apenas digital ou phygital.

    Exigência de atestado de vacina, além de máscara e álcool em gel em ambientes fechados já é regra.

    Observa-se o início do relaxamento das restrições contra o Covid-19 por esses países.

    Já vimos a semana de moda de New York de 08/09 a 12/09; depois Londres de 17/09/ a 21/09, que marcou a reabertura da cidade; Milão de 21/09 a 27/09; e o enceramento está acontecendo em Paris, cujo início foi em 27/09 e o término está previsto para 05/10.

    Marcas importantes como Balmain, que irá comemorar 10 anos do Designer Olivier Rousteing como Diretor Criativo, apresentando um festival de música que prevê receber 3.400 convidados. Vamos acompanhar como será o comportamento e as exigências para com os convidados.

    Depois de meses de confinamento e restrições há um desejo pelo físico, pelo show, mas o passe sanitário é exigido aos convidados.

    A novidade que já imaginávamos do físico e digital conviverem para sempre inclusive para o comércio. Há clientes que gostam de comprar pela internet e clientes que preferem experienciar os produtos, pensar e só depois efetuarem a compra.

    Essa dualidade do físico e do virtual vai ficar. O digital não era modismo. Enriquece a Semana de Moda, avalia Pascal Morand, presidente executivo da Federação de Alta Costura e Moda.”

    Observou-se mostrar uma moda mais ecologicamente responsável.

    Quanto a essa questão, é bom lembrar, não fique esperando que o outro salve o planeta, comece por você, pela sua casa, pelos seus hábitos, pela sua família.

    Voltando a moda:

    Segundo um post de Jorge Grimberg, o qual fiz repost no meu perfil do Instagram, em Milão, Sexo, Corpo e a volta da Moda esquentaram a Semana de Moda.

    Talvez seja uma ação para afastar de vez a pandemia.

    Mega produções de moda em grande estilo.

    Prada (Foto: Divulgação)
    Imagem capturada da Internet

    O grande destaque foi a Prada. Telas em tamanho real dispersas em um labirinto funcionaram como portas digitais conectando Milão e Xangai, onde shows simultâneos estavam sendo realizados. Os convidados de Milão puderam ver o que acontecia na passarela de Xangai e vice-versa.

    Moda e entretenimento se fundem para celebrar a volta dos grandes eventos.

    A sensualidade estava por toda a parte, respeitando os códigos de vestimenta de cada marca.

    Parece que o excesso de volume está com os dias contados.

    O mais importante é você, linda, do seu jeito, com sua idade, seu tipo físico e aquele sorriso. Seja Feliz!

    Glossário: O termo phygital vem da fusão das palavras em inglês physical (físico) e digital (digital). De forma resumida, nada mais é do que a integração entre o mundo físico, com o mundo digital.

  • O(A) VELHO(A) DE HOJE!

    O(A) VELHO(A) DE HOJE!

    Coluna publicada no Diário Serrano (Jornal Cruz-altense), nos dias 25 e 26 de setembro de 2021

    #dicasdabetipietro #vocêmaisbonita

    A cada dia que passa aumentamos em número.

    É muito lindo de ver que o “velho(a)” de hoje é visto por muitas pessoas, graças a Deus, como aquele(a) que abre caminho, que conta, vem por aqui, é mais seguro. O que é mais curioso é que há um interesse por parte da geração y, aqueles que nasceram entre 1980 e 1995, também chamados de milleniuns, em pesquisas sobre a velhice, para realmente saber como é.

    Tem uma sala no Clube House (rede social) da Rosângela Marcôndes que também é dona do perfil @it_avo e @domingoacucarado no instagram que recebe pessoas do mundo todo e ela dá voz a todos(as) com muito carinho. O nome da sala é 60+ quem somos?

    A proposta de Rosângela é inspirar, despertar, conectar e ampliar o afetivo e isso ela faz com maestria.

    Mas tem mais, a página no facebook de Rosângela tem 154.442 seguidores. Então somos ou não uma potência?

    É importante dizer que, pessoas mais jovens, comparecem nas lives para entender, ouvir sobre o que conversamos. É a tal da intergeracionalidade.

    Duas frases que situam bem o que é para nós envelhecer:

    “Envelhecer não é uma juventude perdida, mas sim uma nova era de oportunidades e força.” – Betty Friedon

    “Não há nada que envelheça mais uma figura do que a perseguição da juventude a qualquer custo.” – Costanza Pascolato.

    Em uma coluna da escritora Martha Medeiros, tem um trecho que recortei, porque achei oportuno trazer para minha coluna: “… nossa população tem hoje mais adultos acima de 60 anos que crianças de 0 a 5 anos… entre os 60 e os 100 anos há oportunidades magníficas de vida, mas antes temos que perder o medo de conversar sobre declínios, adaptações, finitude.”

    Na minha opinião, os anos se passaram e nós, os maduros longevos, queremos viver bem. Sem pensar em idade, apenas viver bem. Não é sobre esconder idade, só não achamos relevante a todo o momento dizê-la.

    Outra coisa muito curiosa é sobre liberdade. Eu quero e sou livre. Exercito minha liberdade.

    Não quero seguir receitas, nem cartilhas. Parece que há uma pressão para os “idosos(as)” mostrarem-se engraçadinhos! Eu não quero ser a vovó engraçadinha. Se for, sem problemas, mas não por pressão.

    Outra coisa que também é sobre quebrar tabus. Sou totalmente a favor, principalmente os femininos, menina não pode isso, não pode aquilo. Mulher mais velha não pode ter cabelo comprido, não pode usar roupa cavada, olha o “tchauzinho”, vai balançar! Minha nossa, é muita coisa!

    Agora tem uma outra coisa que está me incomodando, é a pressão para quebrar tabu posando com lingerie, seminua ou nua. Isso é muito pessoal. Nada contra as mulheres da minha idade, as 60+, fazerem isso, mas só se quiserem, se sentirem confortáveis, façam! Respeito e ponto.

    Assim como “grisalhar”, eu ainda não quero. Pode ser que amanha mude de ideia, e dai? Não quero ser cobrada por isso. Então, a tal liberdade é para todos e com pontos de vista diferentes.

  • MODA ALÉM DA TENDÊNCIA

    MODA ALÉM DA TENDÊNCIA

    Coluna publicada no Diário Serrano (Jornal Cruz-altense), nos dias 11 e 12 de setembro de 2021

    #dicasdabetipietro #vocêmaisbonita

    Vou começar com duas frases da Giovanna Nader, apresentadora, comunicadora e consultora de moda sustentável. E cofundadora do “Projeto Gaveta”, que propõe trocas de peças entre os participantes.

    “Você não é uma gota no oceano. Você é um oceano inteiro numa gota.”

    “A moda pode ser tratada de forma divertida, e ao mesmo tempo, constituir um instrumento de revolução. Nossas roupas são símbolos de resistência na luta por um mundo com mais diversidade, inclusão social, salários justos e práticas sustentáveis.”

    Moda é sobre comportamento e sociedade. É sobre expressão artística, politica e social.

    O livro de Giovanna Nader: “Com que Roupa?” serviu de inspiração.

    Vamos imaginar o nosso poder do ponto de vista que somos um oceano numa gota. Invertendo a ideia que crescemos ouvindo falar “somos um grão de areia” ou “uma andoria sozinha não faz verão”. É um grande incentivo e passamos a acreditar que podemos sim, com nossas atitudes, em pequenos gestos, construir um mundo melhor e mais consciente. Nunca pense que a salvação vai vir do outro. Comece por você!

    Na sexta-feira passada, todo o meu job foi feito com peças e acessórios do meu guarda-roupa e olha que me senti muito bem.

    Temos que comprar sim, para a economia girar, para assegurar empregos, mas então o que mudar?

    Muda o cuidado com o que comprar. Consumir sem consumismo.

    As grandes marcas já estão investindo em pesquisa para poluir menos o planeta. As marcas estão sofrendo pressão para se ajustar ao que o mundo exige. Uma marca tem que ser olhada profundamente, não basta dizer “sou sustentável”, “apoio a diversidade” e isso só é visto nos cards de rede social ou em comerciais de TV.

    Toda a cadeia deve ser analisada, por exemplo, a Todeschini faz o reflorestamento, a cada árvore utilizada, mais quatro são plantadas, além de também reaproveitar a água.

    Então voltando ao novo comportamento de consumir, o que está sendo analisado:

    • Comprar com consciência
    • Comprar para durar mais
    • Questionar quem fez o que você precisa ou quer comprar
    • Como são tratados os empregados dessa marca?
    • Observar que o que você precisa comprar, não precisa ser necessariamente novo. No caso de vestuário, você pode garimpar em brechós, bazares de igreja ou de instituições que apoiam causas nobres, como por exemplo, o bazar da Liga Feminina de Combate ao Câncer.

    Está muito atual o guarda-roupa compartilhado no qual você pode dividir com amigas ou parentes. O consumo colaborativo é a famosa troca de roupas que por aqui é muito novo ainda. Também, já muito difundido entre nós é o aluguel de roupas, principalmente looks de festa. Outra ideia é assinar um projeto, um negócio, onde você recebe um look, usa e depois devolve!

    Compre, atualize seu guarda-roupa, mas sem exageros.

    O exagero tá fora de moda!

  • OLHAR CRITERIOSO E AMOROSO PARA NOSSA PERSONA

    OLHAR CRITERIOSO E AMOROSO PARA NOSSA PERSONA

    Coluna publicada no Diário Serrano (Jornal Cruz-altense), nos dias 21 e 22 de agosto de 2021

    #dicasdabetipietro #vocêmaisbonita

    Quando devo começar a arriscar em novos horizontes? | by Helder Burato  Berto | Medium
    Imagem capturada da internet

    Novos horizontes, novas perspectivas. Estamos ficando animados (as), pois setembro é logo ali, trazendo o perfume das flores e o colorido que tanto amamos.

    Aqui no quintal de casa, o pessegueiro está florindo e a laranjeira centenária também. É um perfume que lembra a minha infância.

    Nossa essência que nos assegura quem somos de verdade, está dentro de nós, mas o nosso visual precisa ser aprimorado, atualizado para sairmos às ruas, frequentar lugares, claro, sempre obedecendo os protocolos para evitar o contágio pelo covid-19, pois eles ficaram impressos na nossa mente.

    Passar uma imagem positiva, alegre, cheia de empatia e amorosidade é quase um dever, mas é bom recordar:

    *A aparência abre portas, mas o que vai mantê-las abertas é o seu comportamento.

    *Imagem profissional e reputação é muito importante, pois ainda é assim: “a primeira impressão é a que fica”.

    *Closet Clearing: nada mais é do que “fazer a limpa” usando critérios, como por exemplo, pegar 3 caixas ou sacolas grandes e separar as peças que serão doadas, as que poderão ser vendidas em brechós, bem dentro da megatendência de sustentabilidade, reúso. Muitas vezes uma peça não faz mais sentido para você. Mas pode ser o sonho de uma outra pessoa. Seguir numa nova história. Ou ainda, as peças podem ser customizadas/consertadas.

    “Eliminar os excessos faz com que o essencial venha a tona”. Rachel Jordan- Referência em Comportamento e Protocolos Internacionais, com formação nos EUA e na Europa.

    Esse serviço prestado pelas consultoras de estilo e imagem, junto as clientes é extremamente necessário, pois identifica o que tem qualidade, conversa com outras peças para a multiplicação de looks e quais fazem sentido para a vida que está levando. Seu estilo e lifestyle com os anos vão sofrendo ajustes e é importante essa observação.

    Uma perguntinha que ajuda muito nessa hora:

    Você costuma usar essa peça em quais momentos?

    Também é bom considerar se a roupa valoriza o tipo físico da cliente, se tem um bom caimento, se tem valor afetivo, se a cor ilumina o visual. É um processo cuidadoso.

    Se você é Consultora de estilo e imagem ou personal stylist não caia na resistência em não desapegar, “vou emagrecer”, etc. Se já faz 1 ano que a cliente não usa, provavelmente não usará mais…

    Eu mesma já caí na história de “apego” e o resultado foi péssimo, o guarda-roupa da cliente ficou quase idêntico ao anterior da consultoria.

    Uma conversa séria antes de começar o serviço, bem como um contrato, onde a cliente se compromete a continuar, fazer todas as etapas e deixar seu guarda-roupa funcional para se vestir com facilidade e se sentir dentro de seu estilo, com conforto e segurança em qualquer lugar é imprescindível. O que você vai combinar com a cliente é muito importante. Cada uma deve cumprir com o combinado.

    Não há nada mais prazeroso do que trabalhar e ver o resultado do trabalho.

    Realmente fazer bem a outra pessoa, deixá-la mais feliz e confiante é gratificante.

    Hoje em dia esse serviço está ao alcance de todas as pessoas que desejam melhorar, cuidar da sua imagem. Não é mais só para celebridades. O mais importante é o Desejo de Construir ou melhorar a imagem que quer mostrar ao mundo.

  • ATUALIZAR É PRECISO (PARTE II)

    ATUALIZAR É PRECISO (PARTE II)

    #dicasdabetipietro #vocêmaisbonita

    Sobre o Seminário Internacional de Consultoria de Imagem evento do ano da AICI Brasil, (Associação Internacional de Consultoria de Imagem) que tem como presidente Silvia Scigliano, -especialista em tendências, sendo uma das primeiras brasileiras a ter alcançado a certificação AICI CIC- é importante também destacar:

    1. Venda sem vender: O segredo aprendido com o TED talks”, com Carolina Bejar, AICI CIM TED, Tecnologia, Entretenimento e Design.

    “Dezoito minutos com uma pessoa pode atender, cativar, persuadir e vender”.

    Aprender a inspirar através de Storytelling, história bem contada, aliando conhecimento. Boa história conecta. Vamos querer saber mais.

    Imagem e experiência transmitida através de emoções.

    Question mark businessman Premium Vector

    Saber identificar os clientes de maneira correta. Como você gostaria que te vendessem?

    Inspirar, ter credibilidade, cuidar a voz, que de maneira nenhuma pode ser sabotadora.

    Reflita. O que te passa a palavra “vender”?

    Minha opinião: é preciso gostar do que se faz! Parece clichê, mas é isso mesmo. Certa vez disputava uma vaga para diretora de Cursinho, e era certo que tinha metas a cumprir quanto a número de alunos. Na entrevista perguntaram-me o que eu já tinha vendido? Minha resposta, mais que espontânea e cheia de entusiasmo foi, eu vendo sonhos! O que não era nenhuma mentira, pois sei como é difícil para as famílias educarem seus filhos, pagarem cursinho, faculdade. Então, vaga conquistada, conversava com os pais sobre o investimento no futuro de seus filhos. Eu chegava a enxergar eles progredindo, conquistando uma vaga na faculdade ou em concursos disputados. Sonho e Verdade!

    Teus pensamentos determinam resultados. Tem que acreditar que teu produto vale a pena.

    1. Marketing de influência: porque e como utilizar da melhor forma” com Alice Ferraz, Ceo da Fhits, 1ª plataforma de Influenciadores Digitais do Brasil e do Mundo.

    Marketing de Influência é uma realidade, ferramenta importante para qualquer negócio.

    Mídias digitais do Brasil Foram Premiadas pela Fast Company.

    Não é preciso ser grande, é preciso estar alinhado com o espírito do tempo.

    É importante escutar a sua voz, a sua verdade.

    A sua persona digital deve ser construída observando os valores que construiu ao longo da vida. Atenção, Timing, resiliência, coerência editorial. Quanto ao timing, Alice fez duas referências: Mulheres belíssimas no Oscar, mas não estavam de acordo com o contexto, e a segunda-feira em que o talibã tomou poder no Afeganistão, foi impossível falar com alegria. Eu, por exemplo, não consegui dizer a frase habitual: eu amo segunda-feira!

    Tem gerações que não dão like, não comentam, mas estão vendo.

    Jamais copiar! Dancinha? Só se faz parte da tua verdade. Posicionamento na pandemia é muito importante.

    O momento não é de perfeição.

    Cada um deve ser como é.

    Investir em aprendizado e ter a sua própria storytelling transfere experiências.

    INSIGHTS importantes: planejar o que quer comunicar. Pensar, refletir, e analisar.

    Trabalhar com a verdade é primordial, apostar na voz, na reputação e não só com o barulho (número de seguidores).

    Conteúdo com autenticidade e profundidade. Usar o carisma a seu favor.

    Influenciadora não é vendedora, ela é uma mídia, uma imagem, um comportamento e uma voz.

    “Quem tem medo não muda”. – Alice Ferraz

    Glossário:

    CIM (Certified Image Master/Mestre em Imagem Certificado)

    CIC (Certified Image Consultant/Consultor de Imagem Certificado)

    Storytelling / Narrativa

  • ATUALIZAR É PRECISO (PARTE I)

    ATUALIZAR É PRECISO (PARTE I)

    Coluna publicada no Diário Serrano (Jornal Cruz-altense), nos dias 28 e 29 de agosto de 2021

    #dicasdabetipietro #vocêmaisbonita

    A atualização, hoje em dia, é até mais importante do que era alguns anos atrás.

    Em tempos de Infodemia. Conseguir observar os movimentos e as múltiplas vozes, se faz necessário.

    Valores como credibilidade, ser de verdade, errar e corrigir fazem parte do dia a dia.

    Temos que escolher a quem ouvir e o que ouvir. É bom dizer repetidamente que o impresso ainda é uma mídia das mais confiáveis.

    AICI Brasil
    imagem capturada da internet

    Sempre escolho muito bem os cursos para fazer. Uma grande realização desse ano foi ter realizado o curso de Coolhunting de Silvia Scigliano pela FAAP de São Paulo.

    E agora participar do 8º Seminário Internacional de Consultoria de Imagem pela AICI Brasil (Associação Internacional de Consultoria de Imagem), que tem como presidente Silvia Scigliano.

    Vou transcrever um pouco do que foi esse fantástico seminário:

    1. Cris Guerra, escritora e criadora do 1º blog de looks do Brasil, o “hoje eu vou assim”. Frase famosa de Cris: Que mulher você acordou hoje? Em sua palestra: Revolução de Longevidade. Ela abordou sobre a importância de rever a Estética do Envelhecimento, pois ele é o patrimônio do conhecimento. Beleza não tem idade.
    2. Lele Santhana do @portaldasmídias, repórter de moda da Elle Brasil. Abordou o Novo Espírito da Moda. Moda não anda sozinha: música, arte, cultura, política e economia. As mudanças sociais, comportamentais, tecnologicas e geracionais estão presentes. Apresentou diversos estudos de caso mas o da Victoria’s secret x Savage Fenty é bastante interessante. Novos movimentos e a famosa marca de lingerie se viu forçada a mudar seu comportamento. Trocou as famosas “Angels” por personalidades associadas ao ativismo, embaixadoras, modelos plus… Na verdade as pessoas querem ser vistas e se sentirem representadas, pois o público está atento. Outra grande referência de Lele é sobre a questão geracional, a moda sempre olhou para a juventude, definidor de movimentos. Um exemplo de marca foi a Gucci. A Gucci se comunica com o jovem de 15 anos e com a mulher de 70 anos. Não é só surfar na onda da sustentabilidade, tem que ter práticas sustentáveis e essas vão além dos materiais. O movimento Secondhand é atual. Temos que ter um olhar respeitoso.
    3. TROC, maior brechó online do Brasil no qual Luanna Toniolo, CEO e co-fundadora acredita ser uma grande assertividade, Inovação, Sustentabilidade e Moda. Moda mais limpa, moda circular. É a moda do futuro. “A melhor roupa é aquela que já existe”. Naturalização do Secondhand. Resale-solução para minimizar o impacto da Indústria da Moda no planeta. Guarda-roupa do futuro: locação e assimetria. Não temos a cultura do Secondhand mas temos que adquiri-lá agora. Não há muito tempo para pensar. É hora de agir e ter um novo comportamento. Ser cool é ser consciente!
    4. A palestra: “O Papel do Autoconhecimento da Construção de uma Imagem Estratégica” pela Consultora Marley Selo foi no mínimo espetacular. Três pilares: Autoconhecimento, Autoaceitação e Autovalorização. O indivíduo é ímpar, exclusivo. Devemos repudiar padrões. A nossa aparência é um pacote: postura, cabelo, pele, unha, odor corporal. Elegância é comunicação. “Você é elegante”, tem a ver com comportamento. “Você está elegante”, refere-se a apresentação visual. “A imagem está percebida como se deseja? O que compraria da tua imagem?”, finaliza Marley.
  • LEI MARIA DA PENHA – 15 ANOS

    LEI MARIA DA PENHA – 15 ANOS

    Tânia Regina Silva Reckziegel
    Conselheira do CNJ
    Desembargadora do Tribunal Regional da 4ª Região

    Coluna publicada no Diário Serrano (Jornal Cruz-altense), nos dias 14 e 15 de agosto de 2021

    #dicasdabetipietro #vocêmaisbonita

    Conheça a personalidade março: Maria da Penha Maia Fernandes – Escola  Espaço Educar
    Imagem capturada da internet

    Uma mulher emprestou o nome para a Lei que é um grande avanço e também é considerada uma das três legislações mais avançadas do mundo, junto com a Espanha e Chile.

    Maria da Penha Maia Fernandes, 76 anos, farmacêutica bioquímica empreendeu uma luta por justiça. Lutou até conseguir um olhar para a questão de violência a que fora vítima. Seu marido, Marco Antônio Viveras desferiu um tiro pelas costas, enquanto ela dormia, deixando-a paraplégica. Só conseguiu a devida atenção porque recorreu a Comissão Interamericana dos Direitos Humanos. Como resultado o Brasil foi responsabilizado como negligente diante da questão, violência doméstica.

    Essa história é muito recente. O que são 15 anos? E antes como era? Eu consigo lembrar de muitas coisas, situações constrangedoras, intimidações. “Aos filhos homens, tudo, às filhas mulheres o fogão, o tanque de lavar roupa e toda a responsabilidade com o cuidado dos filhos”.

    A minha geração, baby boomers, nascida entre 1945 e 1960, já foi mais determinada a lutar pelos seus sonhos, direitos e respeito. A luta é contínua, perpassa décadas, séculos, e tem que fazer parte de nossa planilha, ainda nos dias de hoje.

    Sou bem posicionada a respeito do assunto e antenada quanto aos movimentos, ações que protejam as mulheres.

    “Em briga de marido e mulher a gente salva a mulher”.

    A frase é um contraponto a que ouvi durante tantos anos, imposta pelo machismo entranhado nas famílias, mas que eu acreditava ser certo. Pergunto-me hoje o que levou, eu e muitas pessoas aceitarem que aquilo era correto.

    A frase antiga era: “em briga de marido e mulher, a gente não mete a colher”.

    Graças a Deus evolui e prestei bem atenção no significado da frase antiga e assim como eu, outras pessoas passaram a pensar diferente, inclusive homens. E nas famílias as crianças já estão sendo educadas de forma diferente.

    A Lei nº 11.340 de 7 de agosto de 2006 estabelece que todo o caso de violência doméstica e intrafamiliar é crime e deve ser apurado através de inquérito policial e ser remetida ao Ministério Público.

    A Lei por si só, não garante total proteção a violência de gênero e por isso precisamos abordar o assunto com constância, publicar, usar todas as mídias, seja ela digital ou impressa, redes sociais. O assunto tem que estar presente nas rodas de conversa.

    Nada de banalizar a falta de respeito, o preconceito, seja contra que for, ainda mais quando as mulheres estiverem envolvidas, pois historicamente já fomos mal tratadas demais, tendo que provar a todo o instante nossa capacidade, nossa inteligência, podemos atuar em qualquer área e assumir qualquer cargo.

    Uma grande campanha se soma a Lei Maria da Penha: Campanha Sinal Vermelho, onde a vítima, em silêncio, pode externar sua agressão com 1 X vermelho na palma da Mão. Mostrá-lo em uma das 10.000 farmácias parceiras da campanha, seja para o farmacêutico, ou algum funcionário, eles saberão o que fazer.

    Live gravada no Instagram perfil @betipietro

    O Branco do Brasil é o novo parceiro dessa Campanha gigante. A Campanha Sinal Vermelho, foi tema de dissertação de mestrado da Conselheira Tânia Reckziegel do Conselho Nacional de Justiça.

    Sempre muito engajada, a Conselheira ressalta que salvando vidas evitamos mortes. “No feminicídio todos perdem, as crianças ficam órfãs pois perdem a mãe, o agressor vai para a cadeia. A sociedade perde”.

  • UM OLHAR NO PASSADO, PRESENTE E FUTURO!

    UM OLHAR NO PASSADO, PRESENTE E FUTURO!

    Coluna publicada no Diário Serrano (Jornal Cruz-altense), nos dias 08 e 09 de agosto de 2021

    #dicasdabetipietro #vocêmaisbonita

    É tão importante observar o passado, sentir o presente e avistar o futuro para irmos ao encontro da direção que corresponde ao que acreditamos como certo, que traduz a nossa essência e que nos representa.

    As “tendências”, entendê-las é muito importante para o consultor de estilo e imagem, pois o conhecimento, o conteúdo, o que as marcas têm a oferecer na temporada, antes de sugerir atualização do guarda-roupa e compra de uma peça faz toda a diferença, dá segurança.

    Conhecimento técnico é extremamente importante, mas a empatia também.

    As tendências têm um ciclo, primeiro são indicadas por artistas inovadores, depois acolhidas pelos “early adopters”, que após contato com os inovadores transformam a ideia em realidade. Em seguida é a vez dos tred setters, ou tastemakers que são os influenciadores que difundem essas tendências. E quando a maioria das pessoas passam a adotá-las, ai sim temos uma tendência.

    Não é uma blusa verde na vitrine que vai influenciar, temos as micro, macros, e megatendências. As micros duram de 1 a 2 anos, exemplo: música despacito. Macrotendências duram de 5 a 10 anos, exemplo o interesse pela sustentabilidade, consumo consciente, transparência das marcas e estampas atemporais, como listras e xadrezes. Quando uma tendência sobrevive a mais de 10 anos ela passa a se chamar megatendência, um fenômeno geracional.

    Para cada tendência existe uma contratendência que surge para trazer novidade ao mercado.

    “o movimento punk com sua estética escura surgiu nos anos 70 como um contraponto aos movimento hippie, que havia enchido o mundo com suas cores e seu ideário de paz e amor”.

    Nesse contexto todo, surge um profissional coolhunters que é treinado para ter uma visão mais nítida e mesmo sem bola de cristal, enxerga o que vem por aí, antes dos outros.

    Em 2016 estive na Lafayette, em Paris, e num lounge de Karl Lagerfeld, observei um vestido branco de renda, cintura marcada, e embaixo do cabide um tênis branco, de imediato fotografei, postei no meu blog (matéria publicada em 08 de junho de 2016, intitulada “Moda em Paris & Londres”). Fiquei impactada pelo que ali estava exposto. Hoje eu tenho certeza, era meu ladinho “coolhunter” aflorando.

    Tudo está interligado, as tendências impactam não somente as indústrias, mas também a construção civil, a área tecnológica, o setor financeiro, as artes, a moda e até mesmo o comportamento das pessoas.

    Aqui entra outra coisa que é absolutamente importante conhecer, refletir e aceitar os movimentos geracionais, como se comporta cada geração. Todas tem que prestar atenção: pais, educadores, o mercado para melhor se relacionar intergeracionalmente falando.

    Temos hoje 5 gerações convivendo no mercado de trabalho e uma fora do mercado de trabalho.

    Geração tradicionalista ou silenciosa: nascidos antes de 1945 aos quais coube a tarefa de reconstruir o mundo no pós-guerra.

    Baby Boomers: nascidos de 1945 a 1960. Fizeram revoluções politicas, sociais, sexuais e culturais. Paz e amor. Começa a TV.

    Geração X: nascidos de 1960 a 1980. Queda da natalidade, sexo antes do casamento, morar junto. Trabalhadores e ambiciosos.

    Geração Y ou Millennials: nascidos entre 1980 e 1995. Alta autoestima. Dificuldade com hierarquia. Tratam autoridade como colega. Compartilham tudo o que tem de dados, fotos, hábitos, etc.

    Geração Z: nascidos entre 1995 e 2010. Nativos digitais. Trocam o ego por eco. Se interessam por projetos especiais.

    Geração Alpha: nascidos depois de 2010. São de fato mais inteligentes e evoluídos.

    Esse resumo sobre tendência e gerações é para chamar atenção sobre a importância de se olhar o passado, o presente e avistar o futuro.

    Fonte: livro “à sua moda’’ – Talk Silvia Scigliano

  • MODA, COMPORTAMENTO & INFLUÊNCIA

    MODA, COMPORTAMENTO & INFLUÊNCIA

    Coluna publicada no Diário Serrano (Jornal Cruz-altense), nos dias 17 e 18 de julho de 2021

    #dicasdabetipietro #vocêmaisbonita

    Hoje em dia, na palma da mão, através do celular, somos influenciados(as) sobre tudo. É preciso filtrar diariamente o que chega e em termos de imagem, apesar da pandemia nos direcionar para a necessidade de conforto, sustentabilidade e muita reflexão, não podemos perder a nossa identidade, o nosso jeito, o nosso estilo.

    Segundo Alice Ferraz, CEO da Fhits, maior plataforma de blogs da América Latina, em seu livro “Moda à Brasileira, o guia imprescindível para os novos tempos da moda”, a MODA pode ser desejo, vontade, paixão. O Brasil é o terceiro país do mundo em consumo de beleza, higiene pessoal, perfumaria e cosméticos, perdendo apenas para os Estados Unidos e China.

    Duas certezas de Alice:

    1. Beleza significa cuidado.

    2. Moda significa respeito.

    Lembre-se que sua roupa fala muito antes de você dar bom dia a alguém.

    Tentaram associar a MODA a superficialidade.

    E por acaso, para salvar o planeta, a pessoa tem que estar mal vestida? Como assim?

    Pessoas que tem magnetismo, atraem pessoas e coisas boas, elas gostam de si próprias, se valorizam, daí a serem valorizadas pelos outros é um pulo, o magnetismo vem de dentro. Até hoje você foi influenciado(a). Pensem na hipótese de influenciar. Por que não?

    …Se as francesas tem aquele “je ne se quoi” que as torna tão chiques, nós Brasileiras temos o borogodó, o balacobaco, e o ziriguidum…”

    Essa referência ao livro de Alice é porque tenho assistido muito nas redes sociais, uma afronta, uma ironia, uma pressão para você ser de verdade. Será que as pessoas realmente estão interessadas no “ser de verdade”?

    O que será o ser de verdade? O meu ser de verdade refere-se a tua bagagem interior, teu caráter, teu comportamento diante das mais variadas situações, mas agora o “ser de verdade” está se referindo a não usar make, cara lavada, não usar filtro, eu amo os filtros do instagram, fazer o que né? Essa sou eu.

    Ah! Tem a mega tendência dos cabelos brancos, o “Grisalhar”. Respeito a decisão, mas ela é individual. Muitas mulheres ficaram lindas com seus grisalhos, mas eu ainda não vou assumir os meus. Não é para não revelar idade, não ser verdadeira, etc. Prefiro pintá-los, gosto de maquiagem e de produção, mesmo assim me considero verdadeira.

    -Tem vários mantras que fazem sentido, principalmente nos dias de hoje:

    Em briga de marido e mulher a gente salva a mulher”;

    Nem sempre o peso que você precisa perder esta no seu corpo”;

    você não controla o que falam de você, mas pode controlar o que ouve”;

    Cuide de você com muito carinho”;

    Mimos que fazem bem pra alma? Temos…”;

    A ocasião faz o aliado”;

    Só não se esqueça de levar para voar quem te ajudou a ter assas”;

    Ande com pessoas que acreditam em você”;

    -Não acredite nisso, lute contra isso:

    Fazia sucesso e agora passo despercebida”;

    O mito do novo e a sociedade que descarta coisas e pessoas”;

    Mas você não vai aparentar a idade que tem”.

    Agora é para acreditar: Crie seu mantra! Sim, aquele que vai ter levar da inercia à ação em segundos. Pode ser uma palavra, repetida várias vezes, ao acordar.

    Você se conhece bem e pode criar uma aura de proteção, de luz, de harmonia e sintonia com o espírito do tempo.

    Acredite em você e lute sempre pelo que acredita!

  • NOVIDADES NO REPERTÓRIO

    NOVIDADES NO REPERTÓRIO

    Coluna publicada no Diário Serrano (Jornal Cruz-altense), nos dias 10 e 11 de julho de 2021

    #dicasdabetipietro #vocêmaisbonita

    Vou fazer um passeio sobre o que mais se fala no momento, nas redes sociais e que é sério, porque é o registro do nosso presente que vai impactar o futuro.

    Sistema da NASA transmite imagens da Terra vista do espaço - Pensamento  Verde

    Começando pelo livro de André Carvalhal, “Como Salvar o Futuro” pois trata do assunto mais sério, que é o nosso Planeta Terra, não temos outro. Vivemos aqui!

    “A verdade sobre o futuro é que não existe uma verdade sobre o futuro.”

    … a terra é de posse coletiva e não individual… Para os povos indígenas, a terra não se restringe a um mero recurso a ser explorado em todo seu potencial. Ela é parte da gente.

    Segundo David Choquehuanca, especialista em cosmovisão andina, que tem como princípio a harmonia com a natureza, as pessoas que pertencem à cultura da vida, o mais importante não é a prata, o ouro e o homem. O mais importante são os rios, o ar, as montanhas, as estrelas, as formigas, as mariposas, […] pois sem essas coisas o homem não pode viver.

    Toda essa introdução é para nos levar a refletir seriamente e chegarmos num ponto em que, não basta achar que estamos agindo corretamente, respeitando o planeta, temos que também conquistar mais adeptos e ensinar bem as crianças.

    A esperança existe, mas não basta ter esperança e não fazer nada diferente do que fizemos até aqui, pois não se iluda, eu e você somos também responsáveis por tanta poluição e por essa freada brusca no movimento das pessoas que estamos vivendo.

    **

    Quanto ao assunto anterior não é novidade mas deve ser falado diariamente.

    Vamos ao repertório novo, termos que estão bombando nas redes:

    *cringe: apareceu na boca de todo mundo na internet. Uma amiga, do nicho 60+, me contou

    que uma jornalista ligou para ela e pediu para que ela falasse sobre a palavra. Ela nunca tinha ouvido falar.

    O que é cringe? É a palavra usada pela geração Z para definir uma lista enorme de “coisas” como cringe. Então: pagar boletos, café da manhã, agasalho, colocar # nas legendas dos posts no instagram, perguntar o que é cringe já é cringe.

    A geração Z é considerada uma geração mais consciente, que pode salvar o planeta, mas fazer lista de coisas que consideram “cringe” e que são muito usadas é uma forma de etarismo, tão censurado no momento. Como vai ficar essa história? Vou acompanhar e depois conto pra vocês.

    **

    Being a Lifelong Learner Makes You a Competitive Expert
    Imagem capturada da internet

    Outro termo que está sendo destacado é o Lifelong Learner. Na visita ao perfil @cool50s encontrei a pergunta: você é uma Lifelong Learner? Esse termo refere-se a se um(a) eterno(a) aprendiz.

    Se você é uma pessoa que tem uma curiosidade intelectual constante, se tem a mente aberta e busca informação que possam desconstruir seus pensamentos engessados e suas verdades absolutas você é um Lifelong Learner.

    Isso é bastante interessante porque faz-nos refletir até que ponto estamos acompanhando o novo espírito do tempo, o “Zeitgeist”, todo o clima cultural e intelectual do momento.

    Ampliar nossas limitações não é restrito a uma determinada cerreira. Novos cursos, sair da zona de conforto e se jogar em áreas que desafiam nossos conceitos, mexem com nossas estruturas e consequentemente aumentam nosso repertório e nossas conexões.

    “seja sempre uma pessoa interessada e interessante.”