Categoria: DICAS

  • Vocabulário novo para novos tempos.

    Vocabulário novo para novos tempos.

    Coluna publicada no Diário Serrano (Jornal Cruz-altense), nos dias 28/29 de novembro de 2020.

    A velocidade com que as coisas acontecem é surpreendente. O que pensávamos ontem, fazíamos ontem, e a linguagem que até ontem era “top”, usada por todos, começa a não fazer mais sentido.

    A expressão “black friday” é o exemplo do momento. Marcas consagradas, grandes, internacionais ou nacionais usam a expressão normalmente. Só que, bandeiras se levantaram e as empresas ditas “grandes” e realmente são, vão ter que se adaptar ao novo vocabulário, as novas bandeiras.

    Empresas como Vivo, Claro, Chevrolet, Renner e Globo, anunciaram a sua “black friday”.

    Vetores de Imagem Gerada Digitalmente Da Frase Happy Days Em Letras  Multicoloridas Peculiares Com Um Contorno Preto Em Um Fundo Branco e mais  imagens de Abstrato - iStock

    Outras como O Boticário, já estão usando um novo vocabulário para anunciar sua megaliquidação, Beauty week, por exemplo.

    As Lojas Americanas estão usando “red friday”. A Melissa, “Happy Friday”. Aqui na cidade a Loja Lavanda também está usando o novo termo “happy days”.

    Como estamos construindo nosso posicionamento novo diante de tudo, repensar se torna profundo, mas necessário.

    Não é uma crítica aos empresários, a turma do marketing, pois o termo é usado a bastante tempo e já faz parte da cultura, ou melhor fazia. Eu mesma usei a expressão “black friday” nos meus stories, dez dias atrás. O termo está em toda a parte nesta época do ano. Pequenas e grandes empresas estão usando na divulgação de seus produtos nessa época do ano.

    É um novo pensamento sobre tudo e faz muito sentido.

    Para esclarecer: a origem do termo “black friday” não tem nada a ver com a venda de escravos nos EUA como já foi dito por aí. E não tem mesmo. O termo marca as superpromoções do dia seguinte ao feriado de Ação de Graças americano, não tem origem bem definida.

    Uma história bastante difundida nos EUA afirma que a expressão era usada pela polícia da Filadélfia no início da década de 1990 para o dia seguinte ao feriado de Ação de Graças, que abria a temporada de compras de Natal e lavava muitas pessoas às ruas. Causando aglomerações e congestionamentos nas ruas. Muitas empresas associaram o fato a falta dos empregados, que alegavam estarem doentes e não iam trabalhar na sexta-feira, após o feriado. (* Informações: instagram @patipontalti) Acho que, semelhante ao que fizemos aqui no Brasil, os ditos feriadões.

    Outra história mais antiga e mais difícil de ser comprovada, associa o “black friday” também a uma crise financeira em 1869. Naquela sexta-feira, dois especuladores tentaram tomar o mercado do ouro e acabaram quebrando a bolsa de valores de Nova York. O dia ficou conhecido como “black friday”.

    O certo é que o termo sempre esteve associado a algo nada positivo: confusão, crise, quebra, falta de trabalho, problemas pessoais.

    Muitas vezes, se observarmos bem nosso vocabulário, ele está carregado de termos que, na realidade não traduz nossos sentimentos e nem nossas bandeiras. São termos que fazem parte da linguagem mas que devemos repensar, substituir, pois só assim começaremos a mudar os fatos, a cultura e ensinar melhor as crianças.

    Quantas vezes usamos os termos lista negra, período negro, “a coisa tá preta”, “ovelha negra da família”, essa expressão faz parte até de uma música da Rita Lee.

    Black friday gift box Royalty Free Vector Image
    Imagem capturada da internet

    A jornalista Patrícia Pontalti abriu a pauta, com todo o respeito, no seu perfil do instragram.

    E eu, a deixo aberta aqui, vamos repensar nosso vocabulário. O que realmente tal expressão significa?

    O uso do termo “black friday” pode ser repensado, não só pela área do marketing mas por todos nós.

    E a tal da Inveja Branca?

    A ideia do branco como algo positivo acaba reforçando a ideia do preto a comportamentos negativos.

    Convido você leitor, a pensar sobre o assunto.

  • ROUPA DE TRABALHO

    ROUPA DE TRABALHO

    Coluna publicada no Diário Serrano (Jornal Cruzaltense), nos dias 13/14 de junho de 2020.

    As semanas começam e terminam iguais para muita gente. Todos na internet, mas eu estou online trabalhando, estudando, ou acompanhando live, e também criando conteúdo, sempre pensando nas mulheres maduras, incentivando os cuidados com a saúde, corpo, face, cabelo, etc. Vaidade? Não acho que seja isso. Chamaria de autoestima. Quem se cuida, cuida dos outros também. Assisti uma live de Reinaldo Polito, autor de obras publicadas no Brasil e no mundo, sobre a arte de falar, e também professor do Curso de Expressão Verbal Reinaldo Polito, com Glória Kalil, respeitada pelo seu conhecimento no campo da moda e toda essa cadeia que a envolve, bem como trata com absoluta autoridade, sobre comportamento. Ela é extremamente contemporânea, moderna e atualizada.

    Glória colocou em xeque muita coisa que até então, tínhamos como correta, regras a seguir. Muitas perguntas ficaram sem resposta, porque não existe mais o “tem que ter”, “tem que ser assim”, “o brega”, “o chique”.

    O mais importante é você. Claro que é importante o autoconhecimento. Como você se sente confortável, seja dentro de uma roupa, seja em uma situação, em um relacionamento. Importante saber seu estilo, saber o que te incomoda, para resolver para que você sinta-se plena, tranquila no seu dia a dia. Glória surpreendeu, porque sempre com seu conhecido: “Alô chics”, nos sentíamos seguras com suas dicas.

    Trace sua “Persona”, ela vai ajudar muito você a ser incrivelmente você, fantástica, pessoa do bem, pró-ativa.

    Quanto ao mundo profissional é bom saber: “Para não deixar dúvidas, uma dica preciosa: o guarda- roupa de trabalho não deve ser muito conservador porque pode passar a ideia de desatualização, mas ‘última moda’ também não funciona, porque passa a impressão de futilidade”, e “…Boa aparência não substitui competência, mas não há competência que não se beneficie de uma boa aparência” – Glória Kalil

    É muito importante conhecer a empresa onde pretende-se trabalhar ou trabalha e ali, no mundo dos negócios, o que conta são as regras de empresa. “Roupas de trabalho tem características próprias que devem evidenciar sua personalidade e da empresa. Se elas não chegarem a um acordo, você possivelmente está trabalhando no lugar errado.”

    Voltamos ao ponto do autoconhecimento. O que você gosta de fazer tem que ser explorado, conquistado e aperfeiçoado, para que a vida flua em sintonia com suas escolhas.

    É bom ter itens que não nos deixam na mão durante várias ocasiões, previsíveis e imprevisíveis, só que eles tem que combinar com você, com os lugares que frequenta, a profissão que exerce. Esses itens têm que serem feitos para você, serem impecáveis, já que, dez entre dez consultoras de estilo e imagem sempre falam: A primeira imagem é a que fica: 55% no visual (cabelo, maquiagem, roupas, acessórios), 38% gestual (como por exemplo, apertar a mão), e 7% conteúdo.

    Uma frase de Glória Kalil para finalizar: “Mas… ninguém é de ferro: por isso, separe 15 minutos por dia para ficar deprimida(o) e se sentir uma vítima do destino. É inevitável que o desânimo ronde o espetáculo. Passados os 15 minutos, expulse essa visita mala da sua cabeça e vá a luta”.

  • RICA NUM CLIC

    RICA NUM CLIC

    Coluna publicada no Diário Serrano (Jornal Cruzaltense), nos dias 10/11 e 12 de abril de 2020.

    Como assim Beti Pietro?

    Falo de sentimento de riqueza, de abundância, sentimento de estar em sintonia com o amor, a natureza, com a aceitação de nossa própria história.

    “Luxo não é material, é um prazer que você se permite.” Estilista Carina Duek

    “Luxo é algo que você deseja para sempre.” Estilista Stella Mc Carteney

    Como luxo não precisa ser material você pode olhar as montanhas e até poetizar, o que tem atrás de montanhas?

    Olhar o mar e concentrar-se no barulho das ondas. Ah, mas precisa de dinheiro para ir à praia. Sim precisamos de dinheiro para quase tudo.

    Admire as estrelas, o sol, a chuva, sinta-se bem em qualquer lugar, não coloque obstáculos, coloque um índice de felicidade per capita no seu dia a dia. Bom humor é de graça.

    Abrindo um parêntese, agora em tempos de quarentena até nossa mobilidade ficou comprometida, então, reinventar e aceitar é preciso.

    Vou acrescentar mais duas palavrinhas fantásticas, autoestima e autoconhecimento. Dedique-se a cuidar da autoestima, acredite na própria competência, sonhe e lute para realizá-las.

    A DIFERENÇA ENTRE QUEM VENCE E QUEM NÃO VENCE DENTRO DO SEU PROPÓSITO É QUE, QUEM NÃO VENCE DESISTE NO MEIO DO CAMINHO.

    Mais dicas:

    * Afaste-se de referências que sobrecarreguem a mente;

    * Recicle crenças, achismos;

    * Registre insights, inspire-se;

    * A vida tá acontecendo agora, mime-se, curta-se, aceite-se, permita-se;

    * Potencialize o que você tem de bom;

    * Exercite o autoconhecimento, aumente a consequência de si mesmo, sua capacidade de responsabilizar-se pela própria vida;

    * Pratique atividade física contínua e bem orientada;

    * Disciplina, foco;

    * Cuidar da essência, não só da aparência.

    Vamos reforçar nosso propósito de vida, nossa vivacidade, vigor, alegria. Sinta-se assim.

    Empatia é fundamental, mas preste atenção em você. Se você estiver bem, a energia ao seu redor será boa e isso é maravilhoso.

    Registre insights. Quem sabe eles te revelarão muita coisa boa. Você pode enxergar o que não enxergava até então.

    Liste prioridades, troque metas e caminhe sempre na realização de seu propósito de vida. Tenha ele sempre em mente. O seu propósito inclui todos, é redondo e global.

    Rica num clic hoje é perceber, sentir as mudanças. Sentir-se rica é valorizar as pequenas coisas.

    Então, rica num clic já pertence a você, apodere-se e empodere-se.

    Você atrai de acordo com sua vibração, com sua energia.

    Aposte em sentimentos, isso faz um bem danado.

    Rica num clic, faça essa escolha.

  • ONDE ESTÁ O SEU VALOR?

    ONDE ESTÁ O SEU VALOR?

    Coluna publicada no Diário Serrano (Jornal Cruz-altense), no dia 16/17 de maio de 2020.

    Minha primeira inspiração veio da coluna da jornalista Mônica Salgado, na revista Donna, onde ela questiona: Onde está o seu valor?

    Ela coloca com clareza como temos que nos fortalecer para que não nos apequenem, para que não sejamos carimbados com um carimbo reducionista. É tão sério o que ela coloca, que as pessoas julgam. Encontramos juízes todos os dias, planejando sentenças sobre nós ou outras pessoas.

    “Não deixe que a cor de sua pele, seu CEP, suas amizades, sua aparência, seu peso, número de seguidores ou nível de engajamento das suas redes sociais determinem o seu valor. Nem sua idade, nem o seu gênero ou a sua orientação sexual.”

    Concordo quase que 100% com tudo que a Mônica escreveu. Onde não concordo? Eu conheço muita gente na cidade, visto que nasci aqui e trabalhei na educação por 30 anos, chegando a ter 500 alunos por ano, quando a disciplina era de Física, com dois períodos semanais.

    Um dos pontos que não concordo é sobre as amizades. Conhecer, conversar, ter parcerias, não quer dizer amizade. Respeito todas as pessoas, suas vidas, suas dores. Se posso ajudar, não me nego, mas amizade é outra coisa. Eu acredito que, as amigas, os amigos da vida toda, ou mesmo os novos amigos, tem que ter afinidades, um carinho que vai além do comportamento social. Até tem uma frase antiga, do tempo da minha avó: “diga com quem andas que te direi quem és.” Posso estar errada, posso mudar de opinião, mas ainda tenho isso por princípio.

    Outro ponto que também não concordo, como consultora de estilo e personal stylist, é sobre a aparência. Não falo de produção, consumismo desenfreado, marcas caras de grandes maisons europeias ou americanas. Refiro-me ao cuidado que o estar bem-vestido, ter um comportamento educado, de respeito, um vocabulário claro, com um tom de voz “médio”, contribuem para uma imagem consistente, tão importante no mundo corporativo. Claro que a essência, a sua essência e o seu conteúdo, é o mais importante. Esse combo, essência e conteúdo, vão assegurar a sua imagem, a sua autoridade dentro de sua área de trabalho e até mesmo a imagem que sua vizinhança tem de você.

    Outra coisa muito questionada nos meios digitais é em relação ao exibicionismo, ostentação.

    Mônica escreveu: “Gabar-se de ter algo nunca foi tão cafona e inapropriado.” E isso vale para bens, emprego fixo, carteira assinada, salário pingando no fim do mês. Então, o momento requer empatia antes de tudo. Muita oração e fé para que o planeta seja abençoado.

    Agora, uma coisa não pode ser considerada cafona, postar sobre nossa vida real, sobre a receita que estamos fazendo, os exercícios orientados pela nossa academia na plataforma. Arrumar-se para fazer um stories, sentir-se grata pela vida, não pode ser considerada uma exibição. Afinal estamos no melhor lugar do mundo, a nossa casa. É a nossa vida real.

    Qual a sua opinião sobre o assunto?

  • ALÉM DO HORIZONTE SEMPRE HÁ UMA ESPERANÇA

    ALÉM DO HORIZONTE SEMPRE HÁ UMA ESPERANÇA

    Coluna publicada no Diário Serrano (Jornal Cruzaltense), no dia 04/05 de abril de 2020.

    Dando uma pausa na moda vou escrever sobre sonhos, utopias, esperança e vida real.

    Vou começar por uma citação da Exma Desembargadora Beatriz Renk, quando assumiu a presidência da Corte Trabalhista em 2015.

    Não desistir do direito ao delírio, ao sonho, a utopia. Pois, afinal, para que serve a utopia? Como cita nosso querido Eduardo Galeano, a utopia está no horizonte.

    Eu sei muito bem que não a alcançarei, se eu caminho dez passos, ela se afasta dez passos. Quanto mais eu a buscar, menos eu a encontrarei, porque ela vai se afastando a medida que eu me aproximo, pois a utopia serve para isso, fazer-nos caminhar, então, juntos, em direção a este horizonte de construção de uma sociedade mais justa, mais fraterna, mais solidária e mais humana, na qual todos os homens e mulheres, independentemente da raça, cor, crença ou classe social, passam a viver com dignidade, igualdade, amor e respeito.”

    Eis que encontro nos meus registros a história: às 10h, horário de intervalo, em uma escola de periferia, a professora Margarida, da disciplina de Matemática, sai da sala de aula, cheia de livros, já cansada, os alunos não são fáceis. Muitos passam a noite na rua e chegam cedo para a aula, com fome, frio e precisando de banho. Já no corredor, uma frase ecoa: “Eu quero ser professor de Matemática.” Frase dita com firmeza, cheia de sonhos, de vontade de ser realmente um professor. A voz era inconfundível.

    A professora sorriu, sem olhar para ver quem era. Já sabia. Ele era um aluno nota dez em matemática. Quando a professora corrigia o caderno de Marcelo era um sorriso de lá e outro de cá, a felicidade no rosto do aluno e da professora tinham uma única origem: todos os exercícios realizados estavam certos. Parece pouco, mas não é. Marcelo vinha de uma família de sete irmãos, pai desconhecidos. A mãe trabalhava como faxineira. Uma das paredes de seu quarto era de chita, as janelas da casa, bem pequena, eram de tábua, não deixando a luz entrar, quando fechadas. O brilho vinha dos moradores da casa.

    O sorriso do aluno era impressionante. A noite cuidava de carros, duas vezes por semana, em frente a uma boate, no centro da cidade. No ano seguinte Marcelo não apareceu na escola. A professora Margarida e alguns colegas foram atrás de Marcelo. Ele já não era o mesmo. Durante o dia era visto no centro, em frente a mercados “cuidando carros”. O mais triste foi que o aluno brilhante envolveu-se com drogas. E a droga venceu a matemática.

    Os anos foram passando e eis que na tela da televisão surge um rosto conhecido. Era Marcelo, com seu sorriso largo, falando de seu trabalho, influenciando pessoas a terem atitudes positivas em prol do planeta. Protagonizando um momento, ele falava sobre uma cooperativa de reciclagem de lixo, projeto em parceria com a Universidade de Cruz Alta, denominado Projeto Profissão Catador. Ele, o aluno Marcelo, não tornou-se um professor de matemática, mas, com certeza, bom de cálculo que era, encontrou um caminho, que o levou a viver com dignidade.

    Graças a Deus, o sorriso, a vivacidade e os cálculos continuam em sua bagagem de vida. Uma história real, onde o ser humano venceu, a essência do bem a serviço de todos.

  • O Poder Da Imagem!!!

    O Poder Da Imagem!!!

    REPOSTANDO

    Beti Pietro, Personal Stylist

    A imagem pessoal tem tido papel fundamental em todos os momentos da vida de uma pessoa. O trabalho da consultora de imagem e estilo está cada vez mais demandado. A orientação precisa sobre o que a cliente deve comprar e como vestir-se de forma que favoreça sua imagem pessoal é uma exigência do mundo moderno. É importante a reprodução de um parágrafo do livro O Essencial de Costanza Pascolato: É nesse mundo de mensagens visuais que flutuamos. É claro que uma executiva não será mais eficiente só porque está usando um lindo terninho de crepe cinza- mas certamente vai aparentar cuidado com sigo mesma, prazer em se vestir e em estar adequada à sua função. Ponto para ela. Pelo menos sabe fazer um belo marketing de si mesma- e isso é vital para quem deseja ser bem- sucedido. Refletindo sobre isso, o serviço de um profissional de consultoria de estilo, imagem ou personal stylist é para todas as pessoas, não é privilégio de celebridades, executivas ou pessoas de alto poder aquisitivo. Para ficar mais em conta, faça uma consultoria sobre ítens essenciais como: identificação do estilo próprio, análise da coloração, da silhueta e também informe-se sobre dress code para estar sempre adequadamente vestida e “ficar bem na foto”. É importante destacar que esse profissional vai agregar segurança ao visual, pois terá a missão de ajudá-la a ser vista exatamente como planejou. Imagem pessoal é tão importante quanto cuidar da saúde, da autoestima e do bem- estar. A opção por uma consultoria é fundamental para a vida, para os projetos pessoais e profissionais. Tenha atitude, fique cada vez mais bonita.

    Contato: no blog, no Face: Beti Pietro (In Box) e no Instagram @betipietro (Enviar um DM).

    Curso Titta Aguiar, Personal Stylist, Escritora, SP- Aula Prática

     

    Análise do Biótipo da Cliente

     

    Meeting Com Glória Kalil- Informação Para Consultoras

     

  • A ELEGÂNCIA DO AGORA de Costanza Pascolato

    A ELEGÂNCIA DO AGORA de Costanza Pascolato

    Tudo o que você tem pode ser tirado de você, menos uma coisa, a liberdade de escolher como vai reagir a uma situação. É o que determina a elegância de uma vida, qual nossa atitude de estado mental, como nos relacionamos com a realidade.

    Mesmo que você não queira, sua imagem projeta…As aparências não enganam. Prestar atenção em nossa aparência não nos torna superficiais. Mais um mito a ser demolido.

    A gentileza com o outro também se traduz na forma como nos apresentamos. É preciso recuperar rituais de dignidade social: ética e empatia.

    SENSIBILIDADE PERIFÉRICA : É muito importante desenvolver a noção do que acontece a sua volta

    DICAS MARAVILHOSAS DA COSTANZA

    • Chegando ao trabalho cumprimente as pessoas
    • Se a reunião é curta, não se estenda em seu próprio assunto
    • Há quem fale com uma pessoa ignorando quem está ao lado
    • Em casa respeite o espaço periférico do seu filho, da mãe, marido, diarista
    • Olhe para as pessoas quando estiver falando com elas
    • A educação nos dá essa base, essa noção do respeito que devemos reservar para os outros, e ao mesmo tempo considerar legítimo receber
    • detalhes nos gestos, nas roupas, no tom de voz, no olhar e na forma de se comportar, faziam com que algumas pessoas se distinguissem das outras.

    TRAQUEJO SOCIAL

    • Cortesia, sensibilidade
    • Talento para negociar e inserir-se num grupo
    • A falta de traquejo ….é uma inaptidão desestabilizante
    • Quando for para qualquer festa precisa dar o melhor de si. Pense com antecedência na roupa, no acessório, capriche na maquiagem e na simpatia.
    • Saiba ouvir- Quando conversar com alguém, faça dela a pessoa mais importante do salão.

    A REGRA DOS 3 S

    SURGIR, SORRIR e SUMIR : A hora de ir embora é sempre antes do fim.

    Costanza chegou aos 81 anos plena, ela sabe das coisas. Tudo é importante, as pessoas, como se sentem, e o que podemos fazer por elas.

    Costanza é moderna . Muita gente diz que não gosta de foto, será que não é falta de paciência?

    … É aquela história: não paramos de nos divertir porque ficamos velhos, ficamos velhos quando paramos de nos divertir.

    Invente muita coisa para fazer todos os dias.

    Recomendei o livro para minha filha, nora e amigas…

    Leia você também!

    O importante é estar vestida de acordo com o seu estilo.
    Identificar o seu estilo é fundamental para uma boa imagem.
    Costanza Pascolato é incrível. Ícone, fortaleza e com uma sabedoria ímpar.
  • TATUAGENS SÍMBOLO DE PODER

    TATUAGENS SÍMBOLO DE PODER

    Tatuagens símbolo de poder em civilizações antigas, pois uma equipe de arqueólogos e pesquisadores do Instituto Nacional de Cultura do Peru encontraram uma múmia onde após observações, constataram que o poder também podia estar na figura de uma mulher.

    Envolta em panos finos, objetos de ouro e cobre, armas de guerra e uma coroa, a múmia da mulher chocou os arqueólogos. Nunca antes havia sido encontrada uma mulher moche com tanto prestígio, em uma civilização que se acreditava não dar posição de poder para suas cidadãs femininas. MOCHE civilização também conhecida como Mochica que se estabeleceu entre 100 a.c e 800 d.c, anterior a conquista inca da região.

    Senhora de CAO, uma mulher de Grande poder e status social. Após longos estudos, concluiu-se, quase com certeza, que a Senhora de Cao era uma líder política ou religiosa naquela sociedade o que indicava sua grandiosidade.

    Seu corpo mumificado estava coberto de tatuagens, nos pés, pernas, braços e rosto. Serpentes, aranhas, formas geométricas e desenhos abstratos. Essas tatuagens tinham significado religioso ou eram marcações de seu status na sociedade.

    Houve um período em que tattoos eram mal vistas pela sociedade. Marinheiros ingleses, por meio do contato com os polinésios, difundiram essa prática pelo mundo. Eram aventureiros do mar e como não tinham dinheiro nem influência social, fizeram da tatuagem algo popular entre guetos, prostíbulos e tavernas, frequentadas pela escória, ou seja, desocupados, lutadores de ruas, criminosos e prostitutas.

    Só que hoje ela retoma seu lugar na história. Quem tem tatuagem é de muita personalidade e só quer registrar uma nova etapa em sua vida, uma memória.

    As TATTOOS, prática de marcar a pele com pinturas, desenhos e/ou legendas, usando agulha fina para inserir os pigmentos, são cheias de história e referências. Na 2ª metade no Séc. XX a tatuagem incorporou os ideais da cultura ocidental. Hoje é um símbolo de ousadia e personalidade.

    Eu registrei o início da minha parceria com a moda tatuando no pé, um manequim / busto aramado, usado por costureiros (as). A tatuagem não é item exclusivo da cultura jovem, é para todas as idades.

    Tatuagem Beti Pietro.

  • Antes de ser Moda é Modu

    Antes de ser Moda é Modu

    Moda do latim Modu, maneira de viver de uma determinada época. Antes de ser moda é modu, efêmera, passageira, é a novidade, corte de cabelo, decoração, roteiro turístico, arquitetura, design. Vira moda quando se torna coletivo.

    Moda é capitalista, é business. Com o surgimento do mercantilismo, ligado ao gosto pelo comércio, pelo lucro. Conjunto de práticas econômicas desenvolvidas na Europa na idade moderna, entre o final do século XV e o final do séculoXVIII (1776).

    O objetivo era fortalecer o estado e enriquecer a burguesia:

    Balança comercial favorável: buscar exportar mais do que importar

    Protecionismo: proteger o mercado interno

    Metalismo: acumulação de metais preciosos a fim de ter muita riqueza nacional

    Bem, com o surgimento da burguesia, classe social que passou a dominar sociopolítica e economicamente as outras classes a partir da revolução francesa (1789), ocorreu o enfraquecimento do feudalismo.

    A burguesia habitava os burgos, zona comercial, em tempos marxistas, eram os donos das terras e das fábricas.

    A partir da Idade Média as roupas eram diferentes de acordo com a classe social. Havia leis que determinavam cores e tecidos para as roupas dos nobres. A burguesia passou a imitar o estilo nobre das roupas e ela não tinha sangue azul, nem sobrenome, mas tinha dinheiro.

    O nobre Duque da Borgonha, ducado considerado um dos estados mais importantes , não gostava de ser copiado e trocava seguidamente um detalhe na roupa. A burguesia, por sua vez, copiava . O nobre voltava a mudar detalhes. A burguesia novamente copiava. Era a dinâmica da cópia. Daí surgiu o prazo de validade das roupas, pois sempre está apresentando uma novidade. A história é simples assim! ( Inspiração: aulas do professor e historiador João Braga)

    A velocidade com que a moda se reinventa é porque ela é um negócio, é business. Precisa despertar desejo, realizar sonhos para vender. Sustentar uma cadeia produtiva, manter empregos. Precisa também atender as necessidades de sobrevivência do planeta. Comercio justo, fazendo todo o processo de criação, o mais sustentável possível. Trabalho escravo nunca mais! Um ótimo exemplo é o estilista baiano, radicado em São Paulo, Isaac Silva, suas criações tem uma energia boa, tem alma, tem responsabilidade social, respeito pelas pessoas de sua equipe e pelas pessoas que vestem suas peças. Eu amo! Você pode experimentar também essa energia. Afinal, a pergunta que não quer calar: quem fez a sua roupa?

    Apostas para Verão 2021:

    • Manga bufantes, transparentes ou não.
    • cintura marcada.
    • Vestidos fluídos, shape oversized, em tecidos naturais como o algodão, por exemplo.
    • Macacão: longo ou midi, sempre alonga a silhueta, podendo variar entre moletom, jeans, malhas ou tecidos mais sofisticados, como crepes, linho, seda.
    • Ombro só ou only shoulder: detalhe que não abandona os modelitos. Presente em macacões, vestidos e blusas.
    • Cores: Lavanda, com leve tom rosado é pura sensação de leveza, conexão com a espiritualidade. Vermelho: vibrante! Ao contrário do que muitas mulheres acham, ele ilumina loiras, morenas, ruivas e negras, deixando-as cheias de atitude. Néon também vai marcar presença. Branco: união de todas as cores e está presente em todos os guarda- roupas.
    • Nos Pés: Salto Flatform, conforto absoluto, mules e tênis.
    • OBS: todos os looks, acervo pessoal. Na imagem destacada, o macacão é da Loja Chic.
    Mangas Bufantes nessa blusa de couro fake e nessa cor, tem como não amar? É do Closet das Gurias
    Blusa, mangas bufantes e pantacourt de couro fake da marca gaúcha Anna Karenina by Solange Mor, bota meia da Moda Éfrata
    Macacão, shape reto, super confortável, preto sempre é um salva look. Mule Moda Éfrata
    Vestido de tule, shape fluído, estampa poá, sempre protagonista. É da Anna Karenina e mule Vitorino Campos

  • A Oportunidade e Lives

    A Oportunidade e Lives

    A oportunidade surge, às vezes não, eu acho que sempre, no meio da guerra, pós-guerra, atentados terroristas como 11/09/2001 onze de setembro de 2001 abalou o mundo. No local foi construído um monumento, onde a água que cai por ele simboliza as lágrimas de quem morreu, nas família, aliás o mundo inteiro chorou.

    Tenho assistido uma live atrás da outra. Pensei, muita live! Não! Todas com conteúdo incrível. As que não assisti foi por que era no mesmo horário, como por exemplo, Consuelo Blocker, de Firenze na Itália com Ucha Meirelles aqui no Brasil ao mesmo tempo acontecia live da Joyce Pascowitch com Costanza Pascolato: E daí como fazer? Claro, ficam salvas 24h mas também tenho que cuidar do meu conteúdo, produzir para meus seguidores.

    Da live da Consuelo com a Ucha a frase da Ucha ” As vezes o errado é uma assinatura.”

    Na live com a fisioterapeuta Kau Bastolla da Fit Sênior, ela fez a pergunta que é uma curiosidade das mulheres: Qual o pior erro que uma mulher comete ao se vestir?

    – Não estar dentro do seu estilo. Ex: Estilo esportivo e ganha um look sexy.

    Usar roupa muito apertada, parecendo ser da filha.

    Voltando as lives:

    Aqui na minha cidade, Cruz Alta, interior do RS.\As lives da Feeling: abordaram histórias reais, de muito trabalho. A da Roberta com a Psicóloga Kelli acalmou a alma.

    Toda essa introdução é para chegar as lives onde o professor e historiador João Braga participa é um verdadeiro curso. Você viaja através dos séculos e começa a entender melhor tudo.

    A ´preocupação eco ambiental social cultural e econômica não é nova, já na década de 60 o movimento Hippie buscou referências nas natureza, pés-descalços, artesanato.

    Na live do professor com Manu Berger, CEO do @terapiadoluxo como tema: A beleza feminina através do tempo.

    João Braga fala que beleza é o que te, aproxima do plano divino, revestido da aura divina. Aquela expressão Ah!!!

    Pode ser qualquer coisa, uma obra de arte, uma paisagem

    A beleza sensibiliza as pessoas.

    “O Sorriso é a fórmula da beleza.”

    Ao longo da história temos várias referências de beleza

    * Aristóteles coloca beleza no mundo material

    *Kants, filósofo alemão, coloca a beleza nos olhos que observa

    Hoje onde está a beleza?

    *Nos atos

    *Empatia, viver a dor do outro

    *Na postura

    *Apaziguamento

    *Novo comportamento

    Sobre cor ele coloca o branco em destaque: excesso de luz, cega, pureza, inocência e também transformação.

    VOCÊ É BONITO, BONITA? DEPENDE DE SUA ESSÊNCIA, DE SUA ATITUDE.