Categoria: DICAS

  • EM ESTADO DE ALERTA

    EM ESTADO DE ALERTA

    Coluna publicada no Diário Serrano (Jornal Cruz-altense), nos dias 19 e 20 de junho de 2021

    #dicasdabetipietro #vocêmaisbonita

    A velhice é uma doença? A pergunta faz parte de uma matéria no Portal do Envelhecimento e Longeviver.

    O assunto gira em torno da nova edição de Classificação Internacional de Doenças (CID11), prevista para entrar em vigor em 01/01/2022, que indica a velhice como doença sob o código MG2A.

    A sigla CID corresponde as iniciais em inglês, de Classification Of Diseases. Trata-se de uma tabela publicada pela OMS, Organização Mundial de Saúde, com o objetivo principal de padronização dos diagnósticos.

    A CID11 foi adotada pela septuagésima segunda Assembleia Mundial de Saúde em maio de 2019 e entra em vigor em 1º de janeiro de 2022.

    Enquanto trabalhamos, estudamos, sonhamos, levamos esperança, alegria para as pessoas com nossos conteúdos, existe um outro grupo, com mais de 200 cientistas e especialistas de cerca de 35 países que se reuniram e contribuíram para essa versão: velhice é doença!

    A CID é uma das principais ferramentas epidemiológicas no cotidiano médico.

    As perguntas: a velhice é uma doença? Um sintoma? Ou uma fase da vida?

    O processo de envelhecimento é uma doença? No que isso implica? Todas elas foram elaboradas numa live no perfil @oquerolanageronto, com o Dr. Carlos Uehara, presidente da SBGG e Alexandre Kalache, médico e gerontólogo, presidente da ILC.

    – A pressão da Indústria Farmacêutica, mexe com valores virtuosos. Há muita prescrição de remédios sem muitos benefícios.

    – Já existe um preconceito grande contra os idosos e isso vai ser substancialmente agravado se a velhice for incluída como doença.

    Porque isso virou tema?

    Segundo o Dr. Alexandre Kalache, a velhice muda de cultura para cultura.

    Está sendo assinalado que o idadismo vai aumentar.

    Dr. Carlos Uehara quando se coloca, se classifica simplesmente que é velhice, não se investiga o que o idoso realmente tem.

    O envelhecimento tem que ser tratado com atividades, movimentos, criatividade.

    Há uma falta de empatia com a velhice.

    Diagnóstico como velhice pode comprometer os cuidados e atendimento, tratamento correto, adequado ao real sintoma do paciente idoso.

    O número de mortes por velhice vai aumentar, pois vai ser mais fácil diagnosticar: morte por velhice.

    A velhice pode ser muito produtiva. É preciso mostrar para a sociedade que tem o lado positivo. Determinar que o idoso é inútil e obsoleto vai piorar. Não vai ajudar para a melhoria das politicas públicas.

    Tem idosos funcionais e outros mais debilitados que precisam de mais atenção, mas daí serão tratados da mesma forma.

    Retrocesso banal. Falta de conhecimento até mesmo da OMS.

    Não adianta se indignar, tem que agir. Se dirigir a quem? Podemos reverter o CID11”

    Yeda Duarte

    O envolvimento é desde o Ministério da Saúde até as pessoas que estão interessadas na área do envelhecimento.

    Movimento civil é importante para que todos tenham acesso ao conhecimento.

    Só agora estamos falando sobre o assunto. Eu desconhecia!

    Acredito que muitos brasileiros também, bem como a sociedade em geral, uma vez que a mídia não abordou completamente o assunto.

    Luta nada fácil, mas possível.”

    Fonte: Portal do Envelhecimento e Longeviver.

  • FLORENÇA PELO MEU OLHAR

    FLORENÇA PELO MEU OLHAR

    By Juh

    dicasdabetipietro #vocêmaisbonita

    Olá!
    Sou Juliana, tenho 44 anos e moro em Florença desde 2008. Fiquei muito feliz quando a Beti me convidou para escrever sobre essa maravilhosa cidade, uma cidade que me acolheu e me acolhe todos os dias.
    Firenze é a principal cidade da Toscana e de acordo com o último recenseamento feito em 2017 conta com 383.000 mil habitantes.

    A cidade é conhecida como o #berçodorenascimento e um dos seus períodos mais importantes se deu durante o reinado da família Médici (a família governou a cidade por quase 300 anos colocando-a em destaque no cenário italiano e europeu), mas essa é uma longa história e eu não sou habilitada a contar. Deixo a parte histórica teórica para as maravilhosas guias de turismo brasileiras que temos por aqui.

    Eu costumo dizer que Florença é um “museu a céu aberto” pois quase em cada esquina tem uma obra de arte, uma placa comemorativa ou um oratório. A maior concentração a céu aberto se encontra na Piazza della Signoria onde encontramos a Fontana del Nettuno, o Palazzo Vecchio ( atual sede da prefeitura da cidade) com o sei majestoso Salone del 500′ (não deixe de visitar), e a imponente Loggia dei Lanzi com réplica de grandes obras de arte como Perseu com a cabeça da Medusa do escultor Benvenuto Cellini.
    Em frente ao Palazzo Vecchio podemos admirar também a réplica do famoso David de Michelangelo. A estátua original se encontra na Galleria dell’Accademia.
    Não posso deixar de citar as maravilhosas pontes ( Ponte Vecchio, Ponte Santa Trinità), a Piazza del Duomo com a sua magnífica catedral, o Museu degli Uffizi, o quarteirão de Santo Spirito, etc…


    Mas vou parar por aqui com as explicações técnicas afinal de contas como disse anteriormente, não sou guia de turismo, sou somente uma cidadã apaixonada por essa cidade que retribui o acolhimento mostrando através do meu perfil no Instagram a cotidianidade, as curiosidades e as maravilhas de Florença para o mundo.
    Espero de ❤ que vocês gostem.
    Deixo vocês com alguns cliques e agradeço novamente a Beti pelo convite.

    Instagram: @coisasdejuh

    photoblogdajuh.com

    Twitter: CoisasdeJ

    Facebook: Things that I like Coisas de Juh

  • A FORÇA DE CADA UM(A)

    A FORÇA DE CADA UM(A)

    Coluna publicada no Diário Serrano (Jornal Cruz-altense), nos dias 05 e 06 de junho de 2021

    dicasdabetipietro #vocêmaisbonita

    Como precisamos, neste momento e também para o resto de nossas vidas, sentirmos que, somos fortes, que estamos aguentando de forma positiva as incertezas, sem apelar para a positividade tóxica.

    Respeitando todos, todas e todes (esse último termo é agenero), é importante pensarmos que podemos quase tudo, mas depende do quanto estamos dispostos a empreender no assunto, na construção do nosso propósito, na nossa vida, para que ela seja fantástica, independente das pedras no caminho.

    No livro Como Salvar O Futuro do escritor, consultor e facilitador nas áreas de marketing, branding e design para a sustentabilidade André Carvalhal, a abordagem é muito interessante, colocando que o presente é a única certeza que temos, como podemos dar início a mudanças sistêmicas, que começam nos indivíduos, para que as estruturas sejam transformadas?

    O livro é essencial para quem, como o escritor, tem esperança de salvar o futuro começando hoje.

    No livro, André faz uma citação de um outro escritor, Eduardo Galeano, um pequeno texto mas de um significado enorme: 

    Cada pessoa brilha com luz própria entre todas as outras. Não existem duas fogueiras iguais. Existem fogueiras grandes e fogueiras pequenas e fogueiras de todas as cores. Existe gente de fogo sereno, que nem percebe o vento, e gente de fogo louco, que enche o ar de chispas. Alguns fogos, fogos bobos, não alumiam nem queimam; mas outros incendeiam a vida com tamanha vontade que é impossível olhar para eles sem pestanejar, e quem chegar perto pega fogo.

    Quanta força, energia e sugestão nesse texto. Cada um tem a sua luz, a sua energia, a sua força interior que bem empregada pode transformar limões em limonadas.

    Como uma boa dose de humor e amor, quanta coisa está em nossas mãos.

    Muitas coisas não dependem de nós. Será mesmo?

    Claro que não podemos nos responsabilizar pela atitude do outro, mas termos o nosso posicionamento e realmente desejar o bem, estender a mão, fazer algo que esteja ao nosso alcance e que faça a diferença na vida das pessoas, de uma pessoa, que seja. Não importa o número, importa o impacto que fazer “um bem” tem na nossa vida.

    Pessoas incríveis, realizadas, bem sucedidas agradecem muito e eu tenho certeza que a cada boa ação que praticamos nós somos o maior beneficiado(a).

    Uma realidade que se apresenta de forma forte é a união feminina. Mulheres ajudando mulheres que não se calam diante de qualquer atitude machista. Eu acredito que cresce a todo dia essa união. União nos negócios, nas questões de saúde, de sexualidade. Uma pergunta, outra responde.

    Há uma névoa de sororidade no ar.

    O que é mais incrível é que as barreiras etárias, étnicas e qualquer outra barreira que possa existir entre as pessoas parece se esvair diante do que estamos assistindo, principalmente nas redes sociais, uma mulher grita lá no norte, outra responde aqui no sul, ou no centro-oeste, ou no sudeste e também lá do velho mundo vem um comentário, um emoji.

    E assim estão sendo nossos dias. Quanto ao público feminino é isso. União é o mantra. Quem sabe para todos?

  • DIA DOS NAMORADOS

    DIA DOS NAMORADOS

    Coluna publicada no Diário Serrano (Jornal Cruz-altense), nos dias 12  e 13 de junho de 2021

    #dicasdabetipietro #vocêmaisbonita

    Mariela e Guto Masutti

    O dia dos Namorados em alguns países é uma data especial e comemorativa na qual se celebra a união amorosa entre casais e namorados.

    Em alguns lugares é o dia de demonstrar afeição entre amigos, sendo comum a troca de cartões e presentes com o símbolo de coração, tais como as tradicionais caixas de bombons. Em Portugal e em Angola, assim como em muitos países, comemora-se no dia 14 de fevereiro. No Brasil, a data é comemorada no dia 12 de junho, véspera de Santo Antônio de Lisboa, conhecido pela fama de Santo casamenteiro (Fonte:Wikipédia).

    SOBRE O AMOR

    É um sentimento que começa com a paixão arrebatadora. Aquela que é tão grande que, estar com a “pessoa amada” pode ser em qualquer lugar, até mesmo numa cabana.

    A paixão vai, aos poucos, se tornando mais racional, amadurecendo, se transformando… aí fica mais sério e nasce o amor.

    Caroline e Charles Boufleur
    Dirce Manfio e Luciano Ferrera

    O amor é um encantamento profundo que abraça   todas as nuances do ser, qualidades e defeitos.

    O amor na estrada da vida é antídoto para qualquer mal. Num sentido mais amplo é querer o bem, querer que tudo dê certo, que tudo melhore, se ilumine e destina-se a todas, todos e todes. Querer o bem para o planeta, para as pessoas, animais, para a água que corre no córrego ou a que forma ondas no mar, a hortinha caseira recebe o mesmo olhar da lavoura, as flores…

    Voltando ao amor entre pessoas é um sentimento incrível.

    Feliz de quem amou com todo seu coração. Feliz de quem encontrou sua “cara metade”.

    Quanto a “cara metade”, já não acredito mais nessa “historinha.”

    Temos que estar inteiros para encontrarmos a parceria certa.

    Solange e Lelio Nakad- 57 de casados, Rio de Janeiro
    Tchô Antonello e José Francisco Bortolotto

    A “cara metade” faz parte do passado, pois encontrar o amor, viver um grande amor é estar lado a lado, ambos inteiros, para que a relação seja tranquila e prazerosa.

    Outra frase bastante usada: “Feliz de quem  encontrou o amor verdadeiro.

    Sim, isso é incrível, romance, felicidade, olho brilhando e sorriso nos lábios!

    Mas o que é o amor verdadeiro?

    Eu acredito que é um sentimento que vamos cultivando, acrescentando ingredientes e que nos envolve em sonhos, prazeres e realizações.

    Ame sempre! Ame do jeito que for, do seu jeito. É mais feliz quem ama, disso eu tenho certeza! Apaixone-se todos os dias, ou muitos dias, pode ser pela mesma pessoa! Ou… quem sabe um novo amor? Escolha ser feliz.

    “O mais importante é o amor.” Deixe ele entrar e ficar na sua vida.

    Fabiane Cortopassi e Marçal Henri Figueiredo

     

  • AS MULHERES E AS PÉROLAS

    AS MULHERES E AS PÉROLAS

    Coluna publicada no Diário Serrano (Jornal Cruz-altense), nos dias 22 e 23 de maio de 2021

    #dicasdabetipietro #vocêmaisbonita

    Não falo das pérolas que enfeitavam Chanel, falsas ou verdadeiras, não importa, já dizia mademoiselle.

    Coco Chanel em 1936
    Imagem capturada da internet

    Acredito que as pérolas são preferência de nove entre dez mulheres, seja em joias, acessórios, bordados, etc.

    Mas as pérolas a que me refiro neste momento, são as que encontramos nas redes sociais, em vídeos, em discursos, igTVs, stories, no jornal, na revista. Não importa aonde elas estejam e sim seu significado. O seu poder de voz, seu poder de mensagem.

    A grande verdade é que as mulheres estão se unindo cada vez mais, de norte a sul, além mar.

    A escritora Cris Guerra, nos lembra bem que devemos agradecer muito as mulheres que viveram antes de nós, pois graças a elas estamos em situação que, de certa forma, podemos dizer, fortes, cheias de atitude e sem medo de encarar de frente todas as nossas questões.

    Em seu vídeo no instagram, fala que sua mãe dizia quando ela achava que iria passar frio: mulher pra ficar bonita, tem que sofrer.

    • 1879: mulher começou a ter o direito de frequentar um curso superior.

      1962] No dia 27 de agosto foi sancionado o Estatuto da Mulher casada que garantiu entre outras coisas que a mulher brasileira não precisava mais de autorização…
      Imagem capturada da internet
    • 1932: ganhou o direito ao voto! Não faz nem um século.
    • 1960: estatuto da mulher casada, só então adquiriram o direito a solicitar a guarda dos filhos.
    • 1977: foi aprovada a lei do divórcio, antes as mulheres desquitadas ou separadas eram mal vistas pela sociedade.
    • 1980: os homens matavam suas esposas e era alegado a legitima defesa da honra

    Temos que ser guardiãs de todas essas conquistas, parecem poucas, mas garantiram que hoje estamos com voz e cada vez mais, em coro.

    A Lei Maria da Penha, considerada pela ONU uma das três legislações do mundo no combate a violência contra a mulher, foi sancionada em 2006, a poucos anos.

    • 2015: lei do feminicídio coloca o ato em condição de crime.

    Arremata a escritora, por isso é importante comemorarmos o dia internacional da Mulher e lembrá-lo todos os dias.

    Hoje as mulheres têm licença maternidade, mas ao concorrer a uma vaga no mercado de trabalho, isso é uma desvantagem se o nosso concorrente for um homem. Somos mais uma vez discriminadas.

    Quando passa a idade reprodutiva a mulher sofre etarismo no mercado de trabalho.

    Eis que uma palavra entrou em cena, a SORORIDADE entrou de vez no nosso vocabulário e ela está operando milagres, pois seu significado é: mulheres ajudando outras mulheres. Empatia entre mulheres.

    Esse movimento tem ganhado o apoio também de homens, pois nada é contra homens, mas sim a favor das mulheres.

    Reconhecimento e respeito, pois afinal, quem somos? Nós somos as mulheres!

    Guerreiras, inteligentes, e não mais precisamos provar nada a ninguém, simplesmente porque já está gravado na memória de todos: elas são o começo da vida, geram vidas e as encaminham para a vida com muito amor.

    Mas mais uma pérola vou transcrever aqui:

    Ninguém virá te salvar!

    Acorde sem o beijo

    Saia dessa torre

    Pule a janela

    Mate o dragão

    Tire o vestido cafona

    Devolva o sapo ao brejo

    E avise ao lobo mau, que

    Quem manda na sua vida

    É você!

    @uimulherão (perfil Eloia Moreira)

    Muitas historinhas embalaram nossa infância, adolescência, vida adulta, maturidade.

    Agora nós escrevemos e contamos nossas histórias, e com muita propriedade.

  • A POTÊNCIA DOS 60+

    A POTÊNCIA DOS 60+

    Coluna publicada no Diário Serrano (Jornal Cruz-altense), nos dias 15 e 16 de maio de 2021

    #dicasdabetipietro #vocêmaisbonita

    Não se fala em outra coisa nas redes sociais, a turma dos 60+ está com tudo.

    geração prateada
    Imagem capturada da Internet

    O escritor André Carvalhal, é destaque nacional quando falamos em bandeiras e lutas para mexer nas estruturas. Na verdade, é com ele que viramos a cabeça pra baixo e começamos a perceber as situações sob diversos ângulos e questionamentos nunca feitos, começam a aparecer no nosso vocabulário. Percebemos com ele que, muita gente ainda está reclamando de um buraco ainda maior que o da camada de ozônio.

    Mas o assunto nesse momento é outro. É sobre um post no perfil @carvalhando sobre a Geração Prateada. A abordagem faz parte de estudos organizados por @fleishman_br onde o destaque dado a essa geração é mais que merecido e absolutamente verdadeiro.

    A Geração Prateada é a 3ª maior atividade econômica mundial. Essa geração é responsável por movimentar US$ 7,1 trilhões por ano e só no Brasil R$ 1,6 trilhão anual.

    Esse público está ficando muito exigente e com toda a razão, pois é uma potência, então não pode ser desprezado por marcas e pelo mercado.

    FOI RELATADO NESSE ESTUDO QUE:

    • 52% desse publico tem dificuldade de encontrar produtos que atendam suas necessidades.
    • 84% têm smartphone como principal meio de acesso.
    • 97% acessaram a internet em 2021. São conectados e compram pela internet também.

    Essa turma prateada está em todos os lugares e fazem tudo que as outras pessoas de idades diferentes fazem.

    A porcentagem de presença nas redes sociais são significativas:

    • 42% Instagram
    • 26% Facebook
    • 16% Youtube

    Eu, particularmente achava que estavam mais no Facebook, impressão que tinha observando os prateados da cidade, mas em termos de Brasil não. O Instagram é a rede mais acessada.

    A modernidade faz parte da rotina dos prateados pois são consumidores conscientes de produtos de qualidade, produtores de conteúdo e influenciadores.

    O estudo revela também que seis em cada dez, acreditam que vão viver mais de 90 anos.

    Em 2020 o assunto que mais bombou no ig da Layla Vallias, uma estudiosa e apaixonada por esse público, foi a NAÇÃO PRATEADA. Ela rememora: hoje no Brasil são quase 60 milhões de pessoas acima dos 50 anos, população maior que a Espanha, que possui 46 milhões de habitantes. É uma turma que não para de crescer e segue sedenta por novidades, destaca ela. (@laylavallias)

    A idade não muda em nada a minha disposição. E ainda sinto frio na espinha quando inicio um novo trabalho.”

    Nicete Bruno

    Fico feliz que existam pessoas como Layla que dedicam-se ao estudo do comportamento, negócios e inovação no mercado da longevidade.

    É muito importante nos posicionarmos e nos esclarecermos sobre as questões que envolvem a Geração Prateada. Ela está aí, está crescendo e é cheia de atividade e opinião.

    Perguntei a Layla se o termo “prateado” se referia ao cabelo branco. Sim e não! Como assim? É que normalmente depois dos 50 os cabelos brancos aparecem e nos 60 anos, se não pintarmos, realmente nossa cabeça fica prateada. Eu já estou gostando, ou melhor, me acostumando com a ideia. Tem tanta gente bonita usando o cabelo sem tinta!

    Então, o termo refere-se a idade.

  • ONDE ESTÁ A SUA ESTRELA?

    ONDE ESTÁ A SUA ESTRELA?

    Coluna publicada no Diário Serrano (Jornal Cruz-altense), nos dias 10 e 11 de abril de 2021

    #dicasdabetipietro #vocêmaisbonita

    Quando penso que já aprendi bastante, paro um segundo e concluo, é hora de começar de novo. Quando você ler essa coluna um turbilhão de coisas já aconteceram e eu, provavelmente, já esteja conectada a uma nova ideia, um novo jeito de ver as coisas.

    Tudo que era ou é hoje absolutamente verdade e regra, amanhã já pode estar ultrapassado e não fazer mais sentido. Falo do jeito de ser e fazer as coisas, por exemplo, exatamente até hoje a tarde quando conclui o curso: Alice Ferraz e Fhits ensinam Influência Digital, eu tinha absoluta certeza que o que eu fazia era o que queria fazer e da forma que queria fazer, mas não!

    Estou diante de um recomeçar de novo! Isso é bom? Simplesmente maravilhoso.
    Sentir que ainda posso começar e recomeçar muitas coisas é incrível. Ultrapasso todas as barreiras, sejam elas geográficas, de idade, de etnia, e isso é muito bom.

    “se você não se coloca, você desaparece.”

    Alice Ferraz, CEO do Fhits, maior audiência feminina da América Latina.

    Muita coisa depende de você. Estudar e estudar muito é uma escolha assertiva e trabalhar bastante também.

    New York Fashion Week Spring/Summer 2021: African Designers Schedule -  Haute Fashion Africa (HFA)


    Em 2010 Alice estava na Semana de Moda de Nova York e viu na primeira fila uma menina. Só para recordar a fila A ou primeira fila era reservada para celebridades e jornalistas de moda.

    Quando terminou o desfile ela foi conversar com a menina, ela era uma blogueira. Escrevia um blog na primeira pessoa, colocando a sua impressão sobre o desfile e passando, com sua voz, para a sua audiência.


    Eu também, após me aposentar fiz um blog, o “Princesa Caroline”, em 2010. Na época quase não se falava em blog, mas, mesmo assim, tive pessoas que acreditaram e umas são até hoje, minhas patrocinadoras. Sempre tive também apoio do jornal Diário Serrano em tudo que empreendi até hoje.

    Depois, por um tempo fui editora de moda da Revista DS, e fiz também editoriais de moda para a revista Vitale. Sempre com a colaboração de pessoas incríveis que, aceitavam participar das histórias que eu queria contar através da roupa, do acessório, da moda.

    Foram muitos, mas dois para revista DS foram memoráveis: o tema era Trench Coat, e na capa Gabriela de Bortoli e Caroline de Pietro Boufleur atravessando a rua na faixa de segurança, vestindo a peça. Outro tema foi a versão de Chanel na contemporaneidade, muito bem interpretada por Marcele Werlang de Bortoli.
    Um editorial para a revista Vitale foi ambientado no apartamento decorado do edifício Verona, mas ainda inacabado. Usamos o elevador de serviço. Foi um ótimo trabalho com a participação de Lenissa Sica Santos Langanke e Francieli Shutz com produtos da loja Maria Valentina.

    Estamos vivendo numa epidemia da informação, então, conteúdo, frequência e determinação através da Influência Digital amplia o que já foi publicado no impresso, elaborado pelo departamento ou agência de marketing e tudo tem que estar alinhado.

    “Antes era um para muitos, agora são muitos para muitos.”

    E agora quais as mudanças que vem por aí? Sempre busco ajudar o negócio das pessoas, isso pra mim é regra.

    Como tudo muda com velocidade absurda é impossível requentar receitas.

    E a grande descoberta aonde está?

    Está dentro de você, a sua verdade, credibilidade, autenticidade e reputação.

    Um mergulho profundo dentro de você vai trazer à tona sua estrela. Estudo e conhecimento implica em transformação.
    Transformação acontece gradativamente.

    Vamos aguardar.

  • REVOLUÇÃO MENTAL E COMPORTAMENTAL NA MODA

    REVOLUÇÃO MENTAL E COMPORTAMENTAL NA MODA

    Coluna publicada no Diário Serrano (Jornal Cruz-altense), nos dias 02, 03 e 04 de abril de 2021

    #dicasdabetipietro #vocêmaisbonita

    A primeira vez que ouvi falar foi através de uma colega de Curso de Coolhunting que mora na Argentina, Danisa Bevcic, assessora de imagem, membro da AICI, associação Internacional de Consultores de Imagem, mas era sobre comprar roupas virtuais para os avatares de joguinhos de celular, tablet ou computador. Fiquei imaginando ser mais uma coisa para comprar, mas para as crianças brincarem ou melhor, jogarem.

    Vestido virtual custa R$ 48 mil: conheça roupas feitas apenas para fotos |  Internet | TechTudo
    Imagem capturada da internet

    Nessa semana fiquei encantada quando Silvia Scigliano revelou num post a grande novidade: roupas digitais.

    Você já ouviu falar?

    Eu imagino que seja que nem os filtros que usamos para fazer stories no Instagram. Trocamos cabelos, colocamos piercing. Eu acho muito legal. Não como forma de enganar os seguidores, mas sim, brincar com as ferramentas e tudo que a rede social oferece.

    Bem, sobre as roupas digitais, a ideia vem agradando os influenciadores das novas gerações por ser mais sustentável do que a roupa comum. Ela não consome recursos materiais, podem ser exclusivas e customizáveis de acordo com o corpo e gosto de cada um.

    Achei uma ideia bacana, estamos há bastante tempo em casa e eu, por exemplo, faço lives, participo de cursos online, ao vivo e etc. Haja look!

    Claro que nada substitui a experiência de vestir uma roupa confortável, tocar num tecido macio!

    É uma nova realidade, como vai ser o custo? Não sei!

    Quando o bem digital é exclusivo, original, já existem regras e isso tem um custo bem alto.

    Vamos aguardar. Logo se populariza!

    Outro assunto que é muito recorrente nas redes sociais é sobre como fomos criadas e nas histórias que fizeram parte da nossa infância. Uma das que mais me encantava era a da Cinderela, com tudo, carruagem, vestido divo, sapatinho e príncipe.

    Agora acordei! Não é que tem uma outra interpretação para a historinha que tanto nos encantou:

    “Cinderela nunca pediu um príncipe. Queria um vestido lindo e uma noitada.”

    A frase fez parte de uma declaração da escritora americana Kiera Cass, autora da saga de livros juvenis de megassucesso A Seleção, inspirada em O livro, de Ester e em Cinderela.

    A jornalista Pati Pontalti chamou a atenção para essa abordagem num post no Instagram.

    Realmente muda tudo na nossa concepção de que, para sermos felizes precisamos de uma outra pessoa. O tal príncipe encantado não existe. Existem homem reais, com qualidades e defeitos.

    Nós precisamos exercitar o bem viver em toda a extensão. Dedicar-se para isso e daí caímos de novo no autoconhecimento. O que eu gosto? Como eu gosto? O que me faz feliz? Buscar isso todos os dias.

    Good vibes only!

    Cristo renasce todos os dias em cada um de nós.

    Gratidão sempre.

  • DIÁLOGO DA SOBREVIVÊNCIA

    DIÁLOGO DA SOBREVIVÊNCIA

    #dicasdabetipietro #vocêmaisbonita

    Coluna publicada no Diário Serrano (Jornal Cruz-altense), nos dias 17 e 18 de abril de 2021

    Sou muitas em uma! Tenho muita personalidade palavra dita, palavra cumprida. O “muitas” vem do momento, do envolvimento nas questões que estão povoando nosso cotidiano.

    Are You Being Body Shamed Everyday By Relatives, Friends Or Colleagues?  Here Is How You Can Deal With It!
    Imagem capturada da internet

    Vou começar por um post do perfil @inconformidades45mais que refere-se a expressão “body shaming”, cada vez mais conhecida no nosso cardápio de expressões. O termo em inglês para nomear atitudes destrutivas acerca do corpo de alguém a partir do olhar, comentário e ofensa. Essa expressão, inacreditavelmente tem ganhado espaço nas mídias sociais.

    Como o olhar com julgamento pode estar crescendo? É contra o movimento do universo, principalmente agora com essa pandemia que colocou todos com um pensamento só, vencer o coronavírus, se vacinar e garantir a sobrevivência.

    Pois é, mas estamos realmente assistindo a mais isso. Acho que todo mundo tem alguma coisa, alguma parte de seu corpo que não gosta e para isso tem duas alternativas: aceitar ou buscar ajuda para transformar. Até aí tudo bem, mas não dá licença para o bullying, para o deboche, para a ironia.

    Penso que só através da educação das crianças, com o envolvimento de todos, pais, tias, avós, padrinhos, vizinhos, professores e todos que trabalham numa instituição de ensino, podemos mudar essa triste realidade.

    Esse problema é crônico e tanto vítima quanto agressor podem sofrer consequências psicológicas dessa situação de agressão, seja ela física ou psicológica. Baixa autoestima, dificuldade no aprendizado, dificuldade de socialização, ansiedade, medo e depressão.

    Graças a Deus que existem pessoas que não se deixam abater, colocam a “boca no trombone” e gritam não, isso não está certo.

    Caso bem recente da Thays Helena de Mococa, São Paulo, bacharel em direito, negra, acima do peso, mas de uma sensibilidade, inteligência e personalidade ímpar. Quando atravessava a rua, ouviu crianças dizendo: LáVem a vovozona, aquela que fez o filme. Não teve dúvida, registrou num vídeo no instagram sua indignação e também seu orgulho de ser o que é, sua caminhada para chegar onde chegou.

    Thays faz poesia, é aquela história: se te derem um limão, faz uma limonada. Simples assim. O que não dá, é para “chorar as pitangas” entre quatro paredes.

    Se você quiser pode conferir o vídeo no instagram @thayshelenafortunato

    NOVA BANDEIRA

    Temos que dialogar com as questões que estão aparecendo, reaparecendo, hoje no nosso país, no mundo.

    Esse dialogo tem que ser amplo, envolver a sociedade como um todo e ter uma ação e um resultado no mínimo satisfatório.

    Entre tantas bandeiras que ergo como: a violência contra a mulher, seja ela física ou psicológica, sexual, moral, ou patrimonial, a bandeira contra o preconceito, principalmente o etarismo, vou erguer mais uma sobre Tráfico de Pessoas e Trabalho Escravo.

    Essa bandeira em destaque no perfil @taniareckziegel.

    Tania Regina Silva Reckziegel é conselheira do Conselho Nacional de Justiça /CNJ.

    “Tribunais vão contar com novos temas na tabela de classificação de assuntos dos processos judiciais: tráfico de pessoas e trabalho escravo: a mudança nas ou da proposta apresentada pelo fórum Nacional do Poder judiciário. Para monitoramento e efetividade das demandas relacionadas à exploração do trabalho em condições análogas à de escravo e ao tráfico de pessoas (fontet) coordenado pela Conselheira Tânia Reckziegel.”

    Importante assunto que trataremos muito ainda!

  • Pequenas Consciências

    Pequenas Consciências

    Coluna publicada no Diário Serrano (Jornal Cruz-altense), nos dias 1º e 02 de maio de 2021

    Como começamos a construir um edifício pela fundação, depois andar por andar, os acabamentos, pintura, detalhes de design de interiores adentram apartamento por apartamento, móveis, utensílios domésticos, objetos decoração, roupas de cama, mesa e banho completam o encantamento de quem sonhou, economizou, trabalhou para morar bem.

    Tudo isso para chegar ao ponto; nada é feito do dia para noite. A desconstrução de tudo que acreditávamos ser certo, a transição de carreira, a mudança de comportamento é um caminho sem volta.

    Diante do momento atual, temos que ter clareza do que está acontecendo, tomarmos decisões e fazermos escolhas que façam sentido para nossa vida e, principalmente para todos, para o mundo.

    Recomendo a leitura da coluna do dia 27 de abril, terça-feira de Rafael Fonseca, Fisioterapeuta: “Por que não te calas? “A abordagem sobre o que muitos não param de alardear o caos. Não é a questão de colocar panos quentes numa situação grave e que exige muita responsabilidade, mas de apontar uma esperança, irradiar uma energia tão boa que encanta e salva, tenha certeza, a mente de muitas pessoas. Precisamos manter nossa energia vibrando na luz. Fazendo nossa parte, com muita responsabilidade, mas vivendo. Não propagar o “consórcio do pânico”.

    Mas a reflexão que temos que fazer é profunda e necessária:

    “Tudo vai dar certo no futuro, diziam por aí, mas pela primeira vez em nossa vida, estamos nos deparando com uma possibilidade tangível de cancelamento do futuro”.

    Do livro Como salvar o futuro de André Carvalhal. @carvalhando

    Segundo Carvalhal, de um lado temos infinitas possibilidades de transformação, graças a todo avanço tecnológico que vivemos e a nova vida real – física e virtual- que se apresenta. Do outro lado, apocalipse moral ético, e crises em muitas áreas da nossa vida.

    Seguindo na leitura do livro: Como diz Simrat Kour, “Somos a criação do passado e o criador do futuro”.

    Bem, agora entro eu com minhas “Pequenas Consciências”. Desesperar não é solução pra nada, preocupações que nos tirem o sono também não. Então por onde começar?

    Comece pelas pequenas coisas, pequenas atitudes. Desde a separação do lixo, (na minha rua não tem coleta seletiva), mas eu separo por que tem alguém que passa e leva.

    Quando vou ao mercado, quase sempre esqueço a sacola retornável, daí opto por uma caixa ou uso apenas uma sacola plástica. Vou procurar não esquecer a sacola retornável, é mais correto.

    Comprar com responsabilidade, optar por produtos de qualidade, pois são mais sustentáveis, duram muitos anos, podem ter um ótimo destino num brechó ou loja vintage e fazer alguém feliz.

    Temos que plantar hoje para colhermos amanhã.

    Não é só sobre consumo é sobre tudo, até como olhamos para o lado e o que sentimos. Enquanto um ser humano não for respeitado, ter uma vida digna, a nossa responsabilidade é grande e não adianta culpar o governo, pois começa dentro de nossas casas, de nossas famílias a mudança.

    Difícil? É, mas como escrevi no início, a construção de um edifício leva tempo e muito trabalho.

    Não é de uma hora pra outra que vamos mudar ou limpar toda sujeira que ajudamos a sujar no planeta, mas pequenas consciências já é um começo.

    Beti Pietro