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MARÇO, MÊS DO PODER FEMININO

Coluna publicada no Diário Serrano (Jornal Cruz-altense), nos dias 4 e 5 de março de 2023

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Na verdade, somos protagonistas o ano inteiro, como mães, esposas, avós, amigas, enfim, mulheres maduras, mulheres longevas, coroas, e como quiserem nos chamar. Não importa a denominação, somos uma potência e nos fortalecemos a cada dia. Não quero ser “Poliana” e nem esconder os perrengues em baixo do tapete, mas sem dúvida, a maturidade chegou e temos que fazer dessa fase, uma fase prazerosa, com boas escolhas, que nos façam felizes.

O dia Internacional da Mulher, 8 de março, foi escolhido em 1917 quando um grupo de mulheres realizou uma manifestação em Petrogrado (atual São Petersburgo), na Rússia. Elas pediam melhores condições de vida e retirada do país da Primeira Guerra Mundial. Há historiadores que relatam o dia como uma homenagem às 129 operarias da indústria têxtil que morreram carbonizadas, vítimas de um incêndio intencional no dia 25 de março de 1911, em Nova York. Na década de 1970, o ano de 1975 foi designado pela ONU como o Ano Internacional da Mulher e o dia 08 de março foi adotado como Dia Internacional da Mulher pelas Nações Unidas, tendo como objetivo lembrar as conquistas sociais, políticas e econômicas das mulheres, independente de divisões nacionais, étnicas, linguísticas, culturais, econômicas ou políticas.

Há muita discordância quanto as datas e a real origem do dia. No ocidente, o Dia Internacional da Mulher foi comemorado durante as décadas de 1910 e 1920. Posteriormente a data caiu no esquecimento e só foi recuperada pelo movimento feminista na década de 1960. A data é comemorada em mais de 100 países como um dia de protesto por direitos ou de edulcorada celebração do feminino, comparável ao Dia das Mães. A história é longa, a luta é contínua, por direitos, igualdade de salários por uma mesma função desempenhada. Avançamos bastante e ainda constatamos que há um espaço enorme para ser conquistado. Na série “Rainhas da Bolsa”, na Netflix, é cruel a luta de duas mulheres por reconhecimento e respeito. Num mundo onde os homens são a maioria absoluta, elas são capazes de sobreviver. Mas empurrões, risadas masculinas e bocha fechada era uma constante.

Muitas culturas ainda diminuem a figura da mulher e sua a inteligência e as submetem a proibições abomináveis, como o direito de estudar. Ainda nessas culturas, elas não têm direito ao próprio dinheiro e o pior, não tem direito a voz, são tratadas como sem cérebro. Ainda bem que por aqui, podemos falar, escolher o que vestir, cantar, dançar, fazer festa, sair com amigos, viajar, estudar, trabalhar e ser donas d nosso próprio nariz, donas de nosso dinheiro. Ah! Usar batom e unhas vermelhas, independente de nossa idade. Viva nossas conquistas!

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Autor

Personal Stylist, Blogueira, Consultora de Imagem Pessoal e Corporativa

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