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Ainda Lisboa. Mosteiro dos Jerônimos e arredores.

By Fabiane e Marçal

#dicasdabetipietro #vocêmaisbonita

Conforme eu disse no post de 29 de agosto, hoje vou falar um pouco sobre alguns lugares que fascinaram pelo significado ou beleza. Estive em Lisboa em duas oportunidades. Então, vou mesclar, a partir deste post, as impressões que tive nestas duas viagens.

Começando pelo Mosteiro dos Jerônimos, também denominado Mosteiro de Santa Maria de Belém, que foi mandado construir no final do século XV pelo rei D. Manoel I. Na entrada, muita fila e ciganos tentando ler a mão ou vender alguma coisa. Nos ofereceram lenços e bijuterias. O preço da entrada. hoje em dia, é de 12,50€. A curiosidade é que a maioria dos museus ou lugares que cobram ingresso, tem acesso livre para crianças, estimulando a cultura e a intensa visitação. Vimos muitas famílias viajando juntas.

Junto ao Mosteiro, temos a oportunidade de visitar o Museu Nacional de Arqueologia e parte do Museu da Marinha. Em 2017, visitamos o Museu. Nosso filho ficou encantado com todas as peças e eu morrendo de medo que ele quebrasse algo. Ele tinha 11 anos, na época e ficou com certo receio de entrar na câmara onde estava em exposição um sarcófago. Deve ter imaginado a Múmia levantando.

A Torre de Belém, fica próxima ao mosteiro, na beira do rio Tejo, serviu inicialmente, como defesa e, posteriormente, foi utilizada como masmorra (durante o reinado de Filipe II de Espanha (1580-1598), e, também, por João IV de Portugal (1640-1656). É toda rodeada com decorações que remetem ao Brasão de armas de Portugal e a Ordem de Cristo. Em 2017, fiquei encantada, mais uma vez, com a hospitalidade portuguesa. Estávamos sentados, eu e o meu filho, e parou uma van que ía abastecer o bar do local. Um rapaz desceu com caixas de frutas e ao nos ver sentados, ofereceu um cacho de uvas ao Guilherme. Conversou um pouco e voltou ao trabalho. Pura gentileza.

O monumento aos descobrimentos, fica na beira do Rio Tejo e era o local onde as caravelas portuguesas partiam para o Novo Mundo e de onde Pedro Álvares Cabral partiu com suas caravelas em direção ao Brasil. A praça em frente ao monumento, possui o piso decorado com uma rosa dos ventos e um grande mapa com os descobrimentos de Portugal e as datas em que ocorreram.

Por último, o maravilhoso Museu dos Coches. As imagens dizem tudo. A grandiosidade das carruagens e os significados de cada símbolo encantam qualquer um que consegue imaginar a história por traz destas carruagens.

Já ía esquecendo. Visita imperdível para estes lados da cidade. Fábrica dos Pastéis de Belém. Onde podemos ver a cozinha, há fila na entrada e os pastéis de nata que só são chamados de Belém nesta fábrica, tem uma massa fininha e crocante e o recheio de baunilha é uma delícia. Eu, particularmente, não gosto, mas muitos polvilham canela por cima. É contado que a origem destes pastéis ocorreu no Mosteiro dos Jerônimos e pode ser associada à utilização das claras para o preparo das hóstias ou para engomar as roupas dos nobres e, assim, como sobravam muitas gemas, criaram esta receita para vender aos visitantes ou para presentear os benfeitores do convento.

Semana que vem tem mais. Até lá.

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