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ONDE ESTÁ O SEU VALOR?

Coluna publicada no Diário Serrano (Jornal Cruz-altense), no dia 16/17 de maio de 2020.

Minha primeira inspiração veio da coluna da jornalista Mônica Salgado, na revista Donna, onde ela questiona: Onde está o seu valor?

Ela coloca com clareza como temos que nos fortalecer para que não nos apequenem, para que não sejamos carimbados com um carimbo reducionista. É tão sério o que ela coloca, que as pessoas julgam. Encontramos juízes todos os dias, planejando sentenças sobre nós ou outras pessoas.

“Não deixe que a cor de sua pele, seu CEP, suas amizades, sua aparência, seu peso, número de seguidores ou nível de engajamento das suas redes sociais determinem o seu valor. Nem sua idade, nem o seu gênero ou a sua orientação sexual.”

Concordo quase que 100% com tudo que a Mônica escreveu. Onde não concordo? Eu conheço muita gente na cidade, visto que nasci aqui e trabalhei na educação por 30 anos, chegando a ter 500 alunos por ano, quando a disciplina era de Física, com dois períodos semanais.

Um dos pontos que não concordo é sobre as amizades. Conhecer, conversar, ter parcerias, não quer dizer amizade. Respeito todas as pessoas, suas vidas, suas dores. Se posso ajudar, não me nego, mas amizade é outra coisa. Eu acredito que, as amigas, os amigos da vida toda, ou mesmo os novos amigos, tem que ter afinidades, um carinho que vai além do comportamento social. Até tem uma frase antiga, do tempo da minha avó: “diga com quem andas que te direi quem és.” Posso estar errada, posso mudar de opinião, mas ainda tenho isso por princípio.

Outro ponto que também não concordo, como consultora de estilo e personal stylist, é sobre a aparência. Não falo de produção, consumismo desenfreado, marcas caras de grandes maisons europeias ou americanas. Refiro-me ao cuidado que o estar bem-vestido, ter um comportamento educado, de respeito, um vocabulário claro, com um tom de voz “médio”, contribuem para uma imagem consistente, tão importante no mundo corporativo. Claro que a essência, a sua essência e o seu conteúdo, é o mais importante. Esse combo, essência e conteúdo, vão assegurar a sua imagem, a sua autoridade dentro de sua área de trabalho e até mesmo a imagem que sua vizinhança tem de você.

Outra coisa muito questionada nos meios digitais é em relação ao exibicionismo, ostentação.

Mônica escreveu: “Gabar-se de ter algo nunca foi tão cafona e inapropriado.” E isso vale para bens, emprego fixo, carteira assinada, salário pingando no fim do mês. Então, o momento requer empatia antes de tudo. Muita oração e fé para que o planeta seja abençoado.

Agora, uma coisa não pode ser considerada cafona, postar sobre nossa vida real, sobre a receita que estamos fazendo, os exercícios orientados pela nossa academia na plataforma. Arrumar-se para fazer um stories, sentir-se grata pela vida, não pode ser considerada uma exibição. Afinal estamos no melhor lugar do mundo, a nossa casa. É a nossa vida real.

Qual a sua opinião sobre o assunto?

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Autor

Personal Stylist, Blogueira, Consultora de Imagem Pessoal e Corporativa

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