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Pequenas Consciências

Coluna publicada no Diário Serrano (Jornal Cruz-altense), nos dias 1º e 02 de maio de 2021

Como começamos a construir um edifício pela fundação, depois andar por andar, os acabamentos, pintura, detalhes de design de interiores adentram apartamento por apartamento, móveis, utensílios domésticos, objetos decoração, roupas de cama, mesa e banho completam o encantamento de quem sonhou, economizou, trabalhou para morar bem.

Tudo isso para chegar ao ponto; nada é feito do dia para noite. A desconstrução de tudo que acreditávamos ser certo, a transição de carreira, a mudança de comportamento é um caminho sem volta.

Diante do momento atual, temos que ter clareza do que está acontecendo, tomarmos decisões e fazermos escolhas que façam sentido para nossa vida e, principalmente para todos, para o mundo.

Recomendo a leitura da coluna do dia 27 de abril, terça-feira de Rafael Fonseca, Fisioterapeuta: “Por que não te calas? “A abordagem sobre o que muitos não param de alardear o caos. Não é a questão de colocar panos quentes numa situação grave e que exige muita responsabilidade, mas de apontar uma esperança, irradiar uma energia tão boa que encanta e salva, tenha certeza, a mente de muitas pessoas. Precisamos manter nossa energia vibrando na luz. Fazendo nossa parte, com muita responsabilidade, mas vivendo. Não propagar o “consórcio do pânico”.

Mas a reflexão que temos que fazer é profunda e necessária:

“Tudo vai dar certo no futuro, diziam por aí, mas pela primeira vez em nossa vida, estamos nos deparando com uma possibilidade tangível de cancelamento do futuro”.

Do livro Como salvar o futuro de André Carvalhal. @carvalhando

Segundo Carvalhal, de um lado temos infinitas possibilidades de transformação, graças a todo avanço tecnológico que vivemos e a nova vida real – física e virtual- que se apresenta. Do outro lado, apocalipse moral ético, e crises em muitas áreas da nossa vida.

Seguindo na leitura do livro: Como diz Simrat Kour, “Somos a criação do passado e o criador do futuro”.

Bem, agora entro eu com minhas “Pequenas Consciências”. Desesperar não é solução pra nada, preocupações que nos tirem o sono também não. Então por onde começar?

Comece pelas pequenas coisas, pequenas atitudes. Desde a separação do lixo, (na minha rua não tem coleta seletiva), mas eu separo por que tem alguém que passa e leva.

Quando vou ao mercado, quase sempre esqueço a sacola retornável, daí opto por uma caixa ou uso apenas uma sacola plástica. Vou procurar não esquecer a sacola retornável, é mais correto.

Comprar com responsabilidade, optar por produtos de qualidade, pois são mais sustentáveis, duram muitos anos, podem ter um ótimo destino num brechó ou loja vintage e fazer alguém feliz.

Temos que plantar hoje para colhermos amanhã.

Não é só sobre consumo é sobre tudo, até como olhamos para o lado e o que sentimos. Enquanto um ser humano não for respeitado, ter uma vida digna, a nossa responsabilidade é grande e não adianta culpar o governo, pois começa dentro de nossas casas, de nossas famílias a mudança.

Difícil? É, mas como escrevi no início, a construção de um edifício leva tempo e muito trabalho.

Não é de uma hora pra outra que vamos mudar ou limpar toda sujeira que ajudamos a sujar no planeta, mas pequenas consciências já é um começo.

Beti Pietro

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Autor

Personal Stylist, Blogueira, Consultora de Imagem Pessoal e Corporativa

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