#vocêmaisbonita
Coluna publicada no Diário Serrano (Jornal Cruz-altense), nos dias 05 e 06 de setembro de 2020.
Para contextualizar o que seguidamente vimos e ouvimos na mídia e redes sociais, vou citar um post da Claudia do perfil @cool50s: Por que nós boomers somos chamados de “Geração Sanduíche?”
Nós, mulheres da chamada geração X ou late boomer, também conhecida como “Geração Sanduíche”, estamos vivendo um tipo de crise de meia idade que nossas mães não conheceram. Ficamos espremidas na função de cuidar de nossos filhos, pequenos ou adolescentes, e também de nossos pais, que, muitas vezes, dependem da nossa ajuda financeira. E para completar o combo, somos a primeira geração que pode escolher entre casar e ter filhos, desenvolver uma carreira ou tentar se equilibrar entre os dois. Com o super plus da perimenopausa e dose diária de culpa, claro.
Desafio continua: “As mulheres estão trabalhando muito mais horas atualmente. E quando você trabalha, cuida dos filhos, dos pais, e tenta manter seu casamento, tudo isso na perimenopausa ou menopausa – como consegue dormir à noite?
“Mas não é só isso (claro!): temos que lidar com a frustração de não termos chegado onde queríamos. O mundo prometido nas universidades talvez não tenha sido alcançado.”Ada Calhoun – escritora norte americana.
Pois é, quem se identifica com essa “turma”, pode decidir por amenizar a questão e viver melhor ou gritar! A escolha sempre é muito pessoal.
Mas vou tentar contextualizar todas as gerações desde o pós-guerra.
*Baby boomers: geração de pessoas nascidas entre anos de 1946 e 1964. Termo refere-se “explosão de bebês”. Crescimento desenfreado que causou um “boom” demográfico.
* Geração X: pessoas nascidas entre 1965 e 1983 – gostam de se sentir seguros no trabalho e buscam ser fieis aos valores da empresa. Foram os primeiros a trabalhar com computador. Valorizam a ascensão profissional.
* Geração Y: pessoas nascidas entre 1984 e 1990–Conhecida como as millennials, começaram a trabalhar com tecnologia por todos os lados. Gostam de desafios. Nasceram em um período de prosperidade econômica e acompanharam a evolução tecnológica. Essa geração considera o trabalho, uma fonte de satisfação e de aprendizado e equilibram a vida pessoal e profissional. Tem elevada autoestima e são comprometidos com seus valores. Não se prendem a hierarquias e são adeptas da meritocracia. Delegam e cobram resultados.
*Geração Z: pessoas nascidas entre 1990 (uns colocam que, na segunda metade dos anos 90) e início de 2010. É um nativo digital, já nasceu conectado. Busca constante por novas tecnologias, procura por informações imediatas, sentido e flexibilidade no trabalho. Tem o hábito de estarem sempre conectados. A grande nuance dessa geração é zapear, tendo várias opções entre canais de televisão, internet, vídeo game e smartphones.
*Geração Alfa: crianças nascidas a partir de 2010, já nasceram digitais e têm uma conexão profunda com a tecnologia. Essas crianças interagem com tablets e smartphones, antes de saber andar. São consideradas mais inteligentes e empreendedoras do que as gerações anteriores, com forte tendência para criar marcas e empresas desde muito cedo. Serão mais auto-suficiente e preparados para maiores desafios. A geração Alpha já dita as regras de consumo do futuro.
Por que é importante saber sobre esse assunto?
Para entender melhor o comportamento de cada geração. Eu, por exemplo, sou baby boomer. Geração identificada com a filosofia, paz e amor. O trabalho é prioridade e são colegas e chefes gentis. Precisamos fazer muitos cursos de atualização para nos mantermos ativos no mercado de trabalho. Cada geração tem a sua peculiaridade. E entender a característica de cada uma ajuda na convivência.
